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Tom Brady e o renascer de Tampa Bay

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Quando os New England Patriots escolheram Tom Brady com a 199.ª escolha do Draft de 2000, ninguém – nem mesmo o todo-poderoso e omnisciente Bill Belichick – poderia imaginar que, volvidos 20 anos, o jovem nascido na Califórnia seria visto por muitos como o melhor quarterback, e para alguns o melhor jogador, da história da National Football League.

A história de amor entre Brady, Belichick e os Patriots é bem conhecida por qualquer adepto da NFL. Contudo a forma como chegou ao fim acabou por manchar a parte final deste romance, visto que talvez a maioria dos adeptos queria que “GOAT” Brady terminasse a carreira em New England.

O quarterback decidiu deixar o frio de Massachusetts e levar os seus talentos para sul, onde assinou pelos Tampa Bay Buccaneers da Florida, uma equipa que não tem sido relevante no panorama da NFL desde 2002, ano da sua única vitória no Super Bowl.

A contratação de Brady deixou entusiasmados adeptos de Tampa Bay e da NFL no geral.

O conjunto do head coach Bruce Arians tem bastante qualidade no plano ofensivo e defensivo e Arians é conhecido pela sua capacidade de criar dinâmicas ofensivas interessantes. A antecipação para ver o quarterback mais titulado da história é tanta que o tight end Rob Gronkowsky, que se retirara em 2019, abandonou a reforma e voltou a jogar, assinando por Tampa Bay, para poder jogar junto a Brady novamente.

Foram vários os analistas que automaticamente colocaram os Buccaneers no lote de favoritos a chegar ao Super Bowl. É verdade que a experiência de Brady, Gronkwosky e Arians vai ser determinante e pode fazer a diferença em momentos-chave, mas a NFC é possivelmente a conferência com mais qualidade na NFL.

Dallas Cowboys, Green Bay Packers, New Orleans Saints, San Francisco 49ers e Seattle Seahawks são equipas com tanta ou mais qualidade que os Buccaneers, e que estão juntas há vários anos, um fator muito importante tendo em conta as restrições impostas pela liga para os treinos de pré-época devido ao COVID-19, que dificultarão a criação de rotinas entre os jogadores.

Caso Tom Brady não vença o Super Bowl este ano, ou nunca mais volte a vencer um, a sua contratação terá sempre sido um sucesso para os Buccaneers. As vitórias são importantes e no final do dia é assim que as equipas são avaliadas, mas o trabalho realizado fora do relvado é tão ou mais importante para o desenvolvimento de uma organização. Brady sabe o que é vencer, sabe como ganhar, e percebe quão difícil é manter um nível de excelência durante décadas, algo que os Buccaneers não sabem.

O efeito Brady será como uma lufada de ar fresco que poderá criar os alicerces para uma década de 2020 em que Tampa Bay é um dos destaques da liga, e não pela negativa.

Foto de Capa: Tampa Bay Buccaneers

Artigo revisto por Joana Mendes

Leonardo Costa Bordonhos
Leonardo Costa Bordonhoshttp://www.bolanarede.pt
É jornalista desportivo e o andebol e o futebol foram o seu primeiro amor. Com o passar do tempo apaixonou-se também pelo basquetebol e futebol americano, e neste momento já não consegue escolher apenas um                                                                                                                                                 O Leonardo não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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