Com onze e nove ciclistas respetivamente, W52/FC Porto e Efapel, partiam com responsabilidades acrescidas para a prova de fundo nacional, onde teriam pela frente um trio da UAE Team Emirates que já havia mostrado no crono estar preparado para lutar pela vitória.
O início da prova foi marcado por várias fugas, que incluiram alguns nomes fortes do pelotão como Amaro Antunes, António Carvalho ou David Rodrigues, mas o pelotão acabaria compacto com pouco menos de 100 quilómetros para a meta.
Nos 70 quilómetros finais, o pelotão cortou-se definitivamente com um grupo numeroso na frente com vários favoritos como Rui Costa, Joni Brandão, João Rodrigues, Frederico Figueiredo e Luis Gomes. Com quatro elementos neste grupo, a W52/FC Porto aproveitou a vantagem numérica e lançou-se ao ataque.
João Rodrigues foi o primeiro a mexer, seguindo isolado durante largos quilómetros. Por seu lado, a UAE Team Emirates mexeu atrás, com Ivo Oliveira a saltar do pelotão para se juntar ao irmão e a Rui Costa no grupo dianteiro.
Com o vencedor da Volta a Portugal 2019 a ser alcançado, os dragões não ficaram quietos e foi a vez do jovem Francisco Campos surgir a solo na cabeça da corrida, mas, depois de cerca de 15 quilómetros escapado sem conseguir grande vantagem, também ele seria reabsorvido.
Na última volta, deu-se a mexida decisiva, com Rui Costa e Daniel Mestre a isolarem-se e seguirem juntos em direção à meta. Num final em ligeira subida, o sprint foi até à linha, tendo sido preciso recorrer ao photofinish para atribuir o título ao poveiro. Meio minuto depois, Francisco Campos aceleraria para o bronze.
Foto de capa: Federação Portuguesa de Ciclismo