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Polónia mantém título | Saltos de Esqui, Oberstdorf

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Os “Homens Pássaro” fizeram uma pausa na Taça do Mundo. Tudo, porque tiveram início as competições dos mundiais de Esqui Nórdico, que englobam o Cross Country, Combinado Nórdico e, claro, os Saltos de Esqui, que acompanhamos. A primeira prova dos saltadores, foi no trampolim pequeno, em Oberstdorf, localidade que acolhe este certame.

Vários eram os nomes candidatos às medalhas nesta disputa. Desde logo Halvor Egner Granerud, líder da Taça do Mundo, que somava já 11 vitórias na presente época, mas também nomes como o de David Kubacki, da Polónia, que era o detentor em título, conquistado dois anos antes em Seefeld, na Áustria.

Além dele, Marcus Eisenbichler, vice-líder da temporada, também teria uma palavra a dizer. Kamil Stoch, vencedor do torneio dos quatro trampolins, ou Ryoyu Kubayashi, que havia conquistado as duas anteriores etapas em Zakopane, na Polónia e em Rasnov, na Roménia, trampolim de pequena dimensão como o utilizado nesta competição, também tinham legítimas ambições em chegar aos metais .

Quanto à estrutura que recebeu a prova, a mesma foi o Schattenberg, com um tamanho de 106m e o K-Point localizado nos 95m, distância que, em caso de ser obtida pelos atletas, lhes conferia mais 60 pontos por cada metro que fizessem para além dessa marca. Este trampolim não tem recorde estabelecido, visto que, normalmente, não é utilizado para servir de palco a provas pontuáveis para a primeira divisão deste desporto, a Taça do Mundo, que costuma passar por esta localidade aquando da etapa de abertura do torneio dos quatro trampolins. Aí, compete-se no trampolim maior, que é nomeado de igual forma. Realce-se que praticamente só se utilizam estes trampolins de pequenas dimensões em eventos como Campeonatos do Mundo ou em Jogos Olímpicos de Inverno.

Antes da prova realmente “a doer”, foi tempo para a habitual qualificação com 66 participantes de 18 nações distintas. Apenas 50 obtiveram passaporte para a competição do dia seguinte, essa sim, que iria atribuir as medalhas.

A mesma foi conquistada pelo líder da Taça do Mundo, Halvor Egner Granerud, que voou mais longe, chegando aos 105,5m,seguido do esloveno Anze Lanisek, uma das sensações da temporada, que rubricou dois metros menos do que o desportista nórdico. Ainda a destacar o terceiro posto, de Stefan Kraft, austríaco que, não obstante não ter “picado o ponto” na presente temporada, não poderia ser descartado de uma compita deste género, até porque, recorde-se é o atual detentor ainda em título do “grande globo de cristal”.

Ainda a fechar os cinco +, nota para nipónico Yukiya Sato e para o norueguês, Daniel-André Tand que assinaram, respetivamente, 104,5m e 102,5m. Os registos eram bastante idênticos, pois dada a pequenez da estrutura, seria o estilo, ou seja, as notas de execução do salto, a fazerem toda a diferença. Danil Sadreev, de 17 anos, russo, mas que competia com a designação de Federação Russa, dada a suspensão do país das grandes competições, devido a problemas de doping, ficou-se pelo 10º lugar e voou 102m, mais dois do que Markus Eisenbichler, que fazendo apenas um registo de 100m, número redondo, assinou apenas a 14ª marca.

De entre os que não conseguiram qualificar-se, a maior surpresa acabou por ser a desqualificação do finlandês Jarko Maatta, devido a irregularidades com o fato. Todos os outros, eram pertencentes a nações como a Itália, Roménia, Ucrânia, Cazaquistão ou Estónia, países que ainda têm de melhorar muito no que a este desporto diz respeito.

No fim da primeira ronda, a liderança ia pertencendo ao polaco Piotr Zyla, com 105,5m. Na vice-liderança estava o esloveno Anze Lanisek, com menos dois metros. Já a segurar o bronze, tínhamos o nipónico Ryoyu Kubayashi. A completar os cinco melhores estavam, respetivamente, o germânico Karl Geiger e o campeão em título da especialidade, David Kubacki.

Nomes como os de Marcus Eisenbichler, 14º, Halvor Egner Granerud, 16º ou Kamil Stoch, 23º, pareciam arredados da discussão pelas medalhas. A não ser que imitassem a proeza de Kubacki que, na pretérita edição da prova nos Mundiais de Seefeld, ascendera de uma 27ª posição, ao cabo da ronda inicial, até ganhar o ouro. Algo que já mais esquecerei!

Robert Johansson ou Marius Lindvik, para a Noruega, também eram membros deste lote. Já Andrzej Stekala, uma das revelações da presente temporada era o penúltimo a garantir presença na derradeira ronda, com o último a ser Danil Sadreev, no 30º posto.

Foto de Capa: FIS Ski Jumping

Artigo Redigido por Diogo Rodrigues

Diogo Rodrigues
Diogo Rodrigueshttp://www.bolanarede.pt
O Diogo é licenciado em Ciências da Comunicação pela Universidade Lusófona do Porto. É desde cedo que descobre a sua vocação para opinar e relatar tudo o que se relaciona com o mundo do desporto. Foram muitas horas a ouvir as emissões desportivas na rádio e serões em família a comentar os últimos acontecimentos/eventos desportivos. Sonha poder um dia realizar comentário desportivo e ser uma lufada de ar fresco no jornalismo. Proatividade, curiosidade e espírito crítico são caraterísticas que o definem pessoal e profissionalmente.

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