O SL Benfica chegou a esta fase de interrupção do calendário para compromissos de seleções com a presença na Liga dos Campeões assegurada e na liderança da Primeira Liga.
No entanto, e pese embora a consistência vitoriosa e a maior solidez defensiva (em contraste com o que sucedia na temporada anterior), há sempre aspetos a trabalhar e melhorar.
A pausa no calendário competitivo abre espaço a eventuais mudanças, ainda que 13 elementos do plantel principal estejam ausentes em representação das suas seleções.
Assim, há um aspeto sobre o qual poderá incidir maior atenção da equipa técnica nesta quinzena de paragem: a integração de jovens da equipa B nos trabalhos do plantel, procurando suprir as lacunas remanescentes do fim de mercado de menor fulgor das águias.
Apesar de algumas boas movimentações nesta janela de transferências, os encarnados permanecem com um plantel algo desequilibrado. Este é o momento ideal para procurar soluções internas para contrariar isso.
Talvez o exemplo mais gritante seja o da lateral/ala esquerda. Gil Dias não foi sequer inscrito na Liga dos Campeões e o português parecia ser “a” alternativa de Jorge Jesus para o lugar de Grimaldo.
Parece não ter agradado. E agora? De uma forma pessoal (e ainda que rogue por uma maior, mas não cega e descabida, aposta nos jovens), não me parece que Sandro Cruz ou Rafael Rodrigues estejam preparados para serem a sombra do espanhol ex-FC Barcelona B. Todavia, mereceriam pelo menos mostrar-se e compor o grupo de trabalho durante a ausência de outros elementos.
Contudo, não são apenas os novatos a precisarem de espaço de montra. Também elementos que partem em claro segundo ou terceiro plano devem ter nestes 15 dias uma oportunidade maior para se mostrarem ao treinador.