Falcão, uma temporada de altos e baixos | MotoGP

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A temporada de 2021 de MotoGP decerto que será uma das mais marcantes para o piloto português da KTM. Foi acontecendo um pouco de tudo ao nosso piloto, indo desde os momentos mais entusiasmantes em que tudo correu bem até passar por maus momentos em que a sensação com que se ficava era que nada corria bem para o Miguel.

Olhando de uma perspetiva global e tendo em conta que esta foi apenas a sua terceira temporada na MotoGP, a categoria rainha da motovelocidade, não se pode dizer que foi uma má temporada, apenas que foi uma temporada que não correspondeu às suas próprias expetativas e às dos seus apoiantes. Contudo é compreensível a posição em que o piloto ficou devido aos vários problemas que teve de enfrentar e superar ao longo do tempo.

A primeira metade da temporada deixou toda a gente com água na boca para o que viria a seguir, sendo o piloto da Charneca de Caparica progressivamente mais veloz e “voando” entre os Grandes Prémios, sendo que a sua moto não é de todo das melhores do grid.

Oliveira começou a sua temporada pontuando por duas vezes consecutivas, no GP do Catar e de Doha, não tendo conseguido pontuar na corrida a seguir, em solo português, terminando a mesma na 16.ª posição, o primeiro lugar fora dos pontos. Voltou a pontuar no GP espanhol, ao ficar a uma posição de entrar no top dez da corrida. Foi na corrida a seguir no GP de França que aconteceu a primeira do que viriam a ser cinco quedas e consequentes abandonos, fator esse que se revelou decisivo para não permitir ao piloto dar o seu máximo em pista esta temporada.

A partir desse momento as coisas foram melhorando tendo o “Falcão da Charneca” alcançado o seu primeiro pódio da temporada desta feita no GP italiano, terminando a corrida na segunda posição, este que seria o primeiro de três pódios consecutivos para o piloto e que entusiasmou toda a gente. Seguiu-se então a vitória no GP da Catalunha, realizando uma prova que encheu o país de orgulho, em especial a turma 88 que sempre o acompanha em todos os momentos da sua carreira!

O GP que teve lugar depois foi o da Alemanha em que o Miguel tornou a subir ao pódio, desta feita para a segunda posição.

O GP dos países baixos ditou o regresso do Miguel às posições fora do pódio, tendo terminado numa boa quinta posição, sendo que no GP da estíria e da Áustria o piloto português teve a sua segunda queda e terceira queda e consequente abandono.

Depois dos dois abandonos consecutivos o piloto enfrentou alguns problemas e voltou a correr no GP britânico na esperança que tal não voltasse a acontecer tendo terminado essa prova com uma modesta 16.ª posição, algo que o piloto não estava habituado.

Em Aragão o Miguel ficou em 14.º lugar, subindo assim duas posições e regressando aos pontos, algo que não se verificou em San Marino tendo ficado no último lugar da corrida. Com a viagem aos Estados Unidos numa corrida marcada por uma enorme controvérsia em torno da segurança do circuito e dos próprios pilotos, o piloto português ficou fora dos pontos por muito pouco tendo terminado a prova na 11.ª posição.

Seguiram-se mais dois abandonos de prova no GP Emilia-Romagna e no seu regresso tão desejado ao Autódromo do Algarve, corrida essa que deixou um enorme travo amargo na boca dos portugueses ao ver o Miguel a protagonizar uma excelente prestação tendo caído breves momentos após alcançar os lugares de pódio, num fim de semana igualmente marcado por uma enorme demonstração de afeto e apoio da turma 88 para com o piloto.

A última prova do ano foi a corrida em Valência na qual o piloto da KTM conseguiu terminar a corrida na 14.ª posição.

Na classificação global do campeonato de MotoGP, o piloto terminou assim na 14.ª posição com indicações de que quer mais e vai lutar para provar a quem ainda duvida dele que é um dos pilotos mais talentosos e rápidos da grelha.

Obrigado, Miguel! Estamos todos a torcer por ti!

Foto de Capa: KTM Racing Factory

Henrique Conceição
Henrique Conceiçãohttp://www.bolanarede.pt
O Henrique adora ver futebol, seja o tradicional futebol de 11, futebol de praia, futsal ou até uma simples peladinha entre amadores.

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