Liverpool FC 0-1 Real Madrid CF: Reis da Europa uma vez mais

    A CRÓNICA: “SÃO COURTOIS” FOI PADROEIRO DA FESTA

    A ocasião não podia ser maior. Liverpool FC e Real Madrid CF chegavam a Paris com um desejo comum, mas só uma equipa podia concretizar: vencer a Liga dos Campeões.

    Na primeira parte, que começou com um atraso devido a problemas no acesso dos adeptos ao interior do estádio, esse retardar do início do jogo teve influência no ritmo inicial. Com as equipas a tentar carburar a 100%, foram os Reds a mostrar-se mais afirmativos, obrigando a equipa de Madrid a baixar linhas e tentar visar as saídas rápidas para o ataque.

    Para termos golos, ou melhor, golo, foi necessário esperar pelo segundo tempo. Nesta parte, o ritmo foi mais elevado, com maior diferença do lado do Real Madrid. A entrada mais forte dos blancos levou a equipa até à vantagem nesta final: Valverde surgiu pela direita, depois de um grande trabalho de Modric, e serviu Vinícius Júnior ao segundo poste, que só teve que encostar perante a falta de ação defensiva do lado do Liverpool. O extremo brasileiro gravou o nome a ouro na história da Champions.

    Na meia hora de jogo que sobrava, os homens de Jurgen Klopp dispuseram de várias oportunidades para marcar, mas foi aí que se ergueu o padroeiro da festa merengue: Thibaut Courtois. O guardião belga realizou nove (!) defesas durante toda a partida, três delas a lances de golo de Mohamed Salah.

    Entre a maestria em toda a campanha e a proteção divina na final, o Real Madrid conquistou a 14.ª Liga dos Campeões do seu historial. Não há história de amor mais forte do que esta no mundo do Futebol.

     

    A FIGURA

    Thibaut Courtois – O guarda-redes belga foi uma autêntica muralha, absolutamente impossível de ultrapassar. Com defesas para todos os gostos e nos momentos fulcrais da partida, fechou com tudo o que tinha a sua baliza, sendo a figura maior de uma final em que o Real Madrid teve que saber sofrer.

     

    O FORA DE JOGO

    Sadio Mané – O extremo senegalês passou ao lado do jogo. Tirando o remate que Courtois (quem mais?) desviou para o poste, foi apenas um corpo presente, mas sem a ação e irreverência que estamos habituados a ver. Uma despedida aquém de tudo o que deu ao Liverpool.

     

    ANÁLISE TÁTICA – LIVERPOOL FC

    Dispostos no habitual 4-3-3, os Reds entraram melhor na partida, mas acabaram por ir “perdendo gás” ao longo do jogo. O tridente ofensivo esteve muito apagado, em comparação com o que é habitual, e isso notou-se quando apenas Salah conseguia levar perigo à baliza adversária, durante a meia hora final do jogo. Nota também para o lance do golo, onde Vinícius Júnior aparece solto ao segundo poste.

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Alisson (6)

    Alexander-Arnold (6)

    Van Dijk (6)

    Konaté (6)

    Robertson (5)

    Fabinho (6)

    Henderson (5)

    Thiago (6)

    Salah (6)

    Mané (5)

    Díaz (6)

    SUBS UTILIZADOS

    Jota (6)

    Firmino (5)

    Keita (5)

     

    ANÁLISE TÁTICA – REAL MADRID CF

    Também o 4-3-3  foi a escolha dos Blancos, mas com uma variação diferente: Valverde foi um falso extremo, juntando-se muitas vezes aos três do meio-campo e deixando Vinícius e Benzema soltos na frente. Destaque para as exibições de Casemiro, intratável no processo defensivo, e Modric, um maestro que não se cansa de comandar a sua orquestra.

    11 INICIAL E PONTUAÇÕES

    Courtois (8)

    Carvajal (6)

    Militão (6)

    Alaba (6)

    Mendy (6)

    Casemiro (7)

    Kroos (6)

    Modric (7)

    Valverde (6)

    Benzema (6)

    Vinícius (6)

    SUBS UTILIZADOS

    Camavinga (6)

    Ceballos (5)

    Rodrygo (5)

    Artigo revisto por Joana Mendes

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    Alexandre Candeias
    Alexandre Candeiashttp://www.bolanarede.pt
    Apaixonado por futebol desde sempre, tem o hábito de escrever sobre o desporto rei desde os tempos da escola primária, onde o tema das composições de Português nunca fugia da bola.