Derrota indigesta

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Foi no restaurante do Sporting Clube de Londres que vi o clássico, no passado Domingo. Casa cheia. Os pratos do dia eram cozido à portuguesa e espetada à madeirense. Fiquei-me pelo bitoque. Bem servido.

Na tela gigante, assistia-se a uma primeira parte tensa e mal jogada de ambas as partes. O Porto marca cedo. Penálti bem marcado. Nada a dizer. O bitoque começa a cair mal.

No arranque da segunda parte, a minha esperança de que o Leonardo Jardim tivesse puxado as orelhas aos seus pupilos verificou-se. Entrámos melhor, mais alegres, mais Sporting. Disse cá para mim: “temos de empatar no primeiro quarto de hora ou isto descamba…”. Bem dito, bem feito: 60 minutos de jogo, canto, ressalto, golo! ‘Bora William, ‘bora Sporting, p’ra cima deles!

Um minuto e meio depois, o balde de água fria. Danilo passeia pela defesa apática do Sporting – boa simulação, bom remate, bom golo. Ainda bem que não pedi o cozido.

Wake-up call / Fonte: http://i.telegraph.co.uk/
Wake-up call / Fonte: http://i.telegraph.co.uk/

Foi pena o remate de Piris de muito longe não ter entrado, ou a cabeçada de Montero. Foi pena…

Aos 74′, Lucho mata o jogo. Já não peço sobremesa.

Embora tenha voltado para casa à chuva e triste com o resultado, lembrei-me das palavras de William e de Jardim no fim do jogo. “Levantar a cabeça, continuar a trabalhar, que há muito campeonato pela frente…”.

E forcei-me a mim mesmo a não pensar mais sobre o clássico. Prefiro pensar que serviu como ‘lembrete’ daquilo que o presidente, treinador e jogadores têm vindo a afirmar semana após semana… O nosso objectivo não e sermos campeões (ainda), mas sim unir a equipa, ganhar e apresentar bom futebol jogo a jogo. Como diz o sábio povo, não vamos dar um passo maior do que a perna. Esta derrota com o Porto aborrece, é verdade, mas não é o fim do mundo.

Este fim-de-semana recebemos o Marítimo de Pedro Martins em casa. Os madeirenses visitam Alvalade depois de quatro derrotas numas tantas jornadas. Exige-se aos pupilos de Jardim o regresso às vitórias, uma boa exibição, futebol bem jogado, domínio absoluto do primeiro ao último minuto e, acima de tudo, golos. Não há melhor remédio para a indigestão do bitoque da semana passada.

E o Sr. Bruno de Carvalho pede casa cheia. Porque não?

Só uma nota, para terminar, em relação ao que se passou nas horas anteriores ao último jogo, contra o FC Porto. Só tive pena de não ter assistido a uma merecida carga policial à antiga a tempo e horas, daquelas em que não há nada que mexa que não seja varrido à bastonada. Era o que mereciam a cerca de uma centena de animais que provocou os desacatos nas Antas, seja qual for a cor, verde ou azul, que tinham por baixo das camisolas negras. Foi pena…

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