
O Manchester City confirmou o favoritismo que as odds de apostas previam. Veja a nossa análise do desempenho e resultados da equipa
O Manchester City tornou-se a mais recente equipa a juntar-se à lista de vencedores da Liga dos Campeões, ao bater na final o Inter de Milão por 1-0. O resultado esteve incerto e os italianos poderiam ter empatado no último lance do jogo, mas Pep Guardiola superou a suposta “maldição” que dizia que não conseguiria vencer a Champions sem o Barcelona.
Os citizens confirmaram o seu favoritismo, pois as odds da generalidade das casas de apostas apontavam que a sua vitória seria o resultado provável. Importa lembrar, contudo, que encontrar as melhores odds é muito importante antes de apostar e que para o mesmo resultado existirão propostas de odds diversas por parte de diferentes casas de apostas.
Até que ponto foi dominadora a atuação do Manchester City na edição da Liga dos Campeões 2022/23? Elaboremos uma breve análise.
Estatísticas largamente favoráveis ao City
O Manchester City foi a equipa que marcou mais golos (32) nesta edição da Liga dos Campeões, enquanto o Inter veio apenas na 6.ª posição, com 19 golos marcados. Este desequilíbrio era um dos fatores que colocava as odds a sugerir uma vitória dos citizens. No segundo lugar nesta estatística estiveram, ex-aequo, três equipas: Benfica, Nápoles e Real Madrid, com 26 golos, tendo o Bayern Munique apontado 22 golos.
Importa salientar também que, de todas as equipas que participaram na fase de grupos da Champions (excluindo, portanto, as que só realizaram as eliminatórias iniciais), o City foi também a que sofreu menos golos: apenas cinco em toda a competição.
O avançado norueguês do City, Erling Haaland, a nova coqueluche do futebol mundial, foi claramente o melhor marcador da competição, com doze golos, enquanto Salah (Liverpool) se ficou pelos oito golos.

O que disseram as odds antes da final?
Nem todas as odds previram o que se verificou na final. Por exemplo, as odds para o mercado de Golos Mais/Menos “Menos de 2,5” pagavam mais (cerca de 1,90) do que as do mercado oposto, “Mais de 2,5” (cerca de 1,60). Previa-se, portanto, que fossem marcados pelos menos três golos. Mas as defesas de ambas as equipas prevaleceram, claramente.
Por outro lado, as odds para o City vencer a Champions (no final do tempo regulamentar, no do prolongamento ou dos penáltis) sugeriam um favoritismo bastante claro, quedando-se nalgumas casas por cerca de 1,20, contra cerca de 3,70 para uma vitória do Inter. O resultado acabou por ser bem mais equilibrado do que estas odds deixavam adivinhar.
Os apostadores que previram que o Inter saberia resistir e “lidar” com o desafio do City tinham odds interessantes no mercado do Resultado da Primeira Parte, com odds de cerca de 1,90 para o City e cerca de 2,25 para o empate. Com efeito, era o empate que se verificava ao intervalo, com o golo vitorioso dos citizens a ser marcado por Rodri apenas aos 68 minutos.
Já no campo das apostas mais conservadoras, quem estivesse certo que o Inter não conseguiria marcar na primeira parte (o que seria viável, tendo em conta que os nerazurri marcaram “apenas” 19 golos na competição e os citizens sofreram apenas 5) tinham odds de cerca de 1,30 nas casas de apostas nacionais para o Total de Golos do Inter na Primeira Parte — Menos de 0,5. O que se veio efetivamente a verificar.