Com o apuramento para a próxima fase da Liga Europa garantido, e sem oportunidade de poder alcançar o tão esperado primeiro lugar no Grupo D da competição, o Sporting CP entrou para este jogo a pensar já no clássico da próxima segunda-feira, frente ao FC Porto.
Ruben Amorim operou algumas mexidas no onze inicial, e lançou de início Paulinho e Gyokeres. A primeira grande oportunidade do jogo veio dos pés do candidato ao Prémio Puskas, Nuno Santos, que rematou com muito perigo, numa bola afastada pelo guardião austríaco. A partir daí, a toada do jogo manteve-se lenta, com poucas oportunidades parte a parte e sem um ritmo acelerado que, certamente, muitos adeptos esperariam.
Já se esperava um nulo ao intervalo, até que apareceu o suspeito do costume, Viktor Gyokeres, que com sangue-frio, colocou os leões na liderança do marcador, vantagem esta que se manteve até ao intervalo.
A segunda começou com uma autêntica revolução no onze leonino, de onde saíram Gyokeres, Hjulmand e Matheus Reis, e para onde entraram Edwards, Morita e Gonçalo Inácio. E foi este último a grande figura da partida, com dois golos apontados, um deles logo aos 60 minutos de jogo, numa cabeçada perfeita depois de um canto que surgiu à direita do ataque leonino.
Como a noite era de Inácio, o central do Sporting não perdeu a finalização e, cerca de 10 minutos depois, colocou os leões numa liderança ainda mais isolada.
Foi um jogo interessante, onde o Sporting mostrou algumas dificuldades na construção e na criação de jogadas de perigo, sobretudo na primeira parte, e onde vimos pormenores interessantes, como a utilização de Dário Essugo a lateral direito, algo que tem vindo a ser preparado e testado pelo conjunto leonino nos treinos, e que poderá dar muito jeito a Amorim nos seus próximos compromissos.
Na antecâmara do jogo com o FC Porto, o Sporting consegue uma vitória importante e moralizadora, que serviu como tónico perfeito para este que vai ser um jogo muito complicado, onde estão em causa objetivos primordiais para os leões na Liga Portuguesa.