O duelo entre FC Porto e UD Oliveirense foi intenso e de muito bom nível, apesar de momentos em que os cestos pareciam entrar em horário de encerramento. O resultado manteve-se em aberto até ao fim e a partida foi pontuada por momentos de grande espetáculo: boas jogadas coletivas, rasgos individuais de alto nível, afundanços, alley-oops, penetrações, bloqueios diretos eficazes.
Praticamente todos os jogadores estiveram bem na partida, mas cinco destacaram-se um pouco mais.
Wesley Washpun: liderou a UD Oliveirense em pontos, assistências e ressaltos e foi o motor ofensivo – com contribuição importante também na defesa do base contrário – dos unionistas. Com 17 pontos, dez ressaltos e oito assistências. O número “11” da turma visitante o segundo melhor marcador em campo, com 17 pontos, e ficou a duas assistências de um triplo-duplo (juntou dez ressaltos e oito assistências aos 17 pontos).
Cleveland Melvin: foi o melhor marcador dos portistas e da partida e mostrou-se – de longe – o melhor ressaltador dos dragões, com sete ressaltos. A presença no pintado do “2” dos azuis-e-brancos foi fundamental para a vitória.
Aaron Harrison: os 15 pontos contam apenas parte da exibição de Aaron Harrison nesta partida. Foi frio e efetivo na linha de lance livre, não claudicou nos momentos decisivos e empolgou diversas vezes as bancadas azuis-e-brancas. Defensivamente, mostrou-se presente. Ofensivamente, foi dos mais inspirados dos dragões para lá da linha delimitadora do garrafão.
Phil Fayne: pontuou uma exibição bastante sólida com momentos de grande espetacularidade, com verdadeiros voos verticais no ataque ao cesto. Finalizou vários alley-oops e terminou a partida com o segundo melhor index dos jogadores portistas (atrás de Cleveland Melvin).
Anthony Barber: o norte-americano parece ter atingido o patamar em que mesmo quando não se dá muito por ele, joga bem. Fez os seus 15 pontinhos, com boa eficiência, e foi o base que a equipa necessitava, quando a equipa necessitava. Não foi o seu jogo mais espetacular ou vistoso, não foi sequer o jogador da sua equipa em maior evidência, mas esteve bem, pese embora os quatro turnovers.