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Diamantes de 2007: Mastantuono e Estêvão têm potencial de elite

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O futebol na América do Sul transcende o mero desporto, elevando-se a um patamar cultural e social único. É uma paixão que corre nas veias dos sul-americanos, desde as crianças que jogam na rua até às multidões que vibram nos estádios. Este fanatismo traduz-se num talento inigualável, que faz do continente um viveiro de craques que encantam o mundo.

A Argentina e o Brasil, países vizinhos e rivais históricos, ostentam um amor ímpar pelo jogo. De Maradona e Messi a Pelé e Ronaldo, são vários os jogadores oriundos destes países que são um símbolo de grandeza do desporto rei.

River Plate e Palmeiras são referências do continente sul-americano no que toca ao futebol de formação. No passado recente, os emblemas de Buenos Aires e São Paulo, revelaram talentos como Julián Álvarez e Gabriel Jesus, respetivamente. Na calha para se afirmarem na equipa principal estão Franco Mastantuono e Estêvão Willian, ambos da geração de 2007 e com um potencial estratosférico. Têm tudo para brilhar no Monumental de Núñez e Allianz Parque, e seguidamente darem o salto para um colosso do velho continente.   

Franco Mastantuono

Nos últimos anos, o Monumental de Núñez tem sido o palco para o surgimento de diversos talentos como são os casos de Julián Alvarez, Enzo Fernández e mais recentemente, El Diablito Echeverri. Um projeto de aposta incessante no talento proveniente da cantera dos Millonarios que teve início, essencialmente, após a chegada do técnico Marcelo Gallardo em 2014.

Agustín Ruberto e Ian Subiabre são nomes em quem o clube de Buenos Aires deposita enorme confiança para o futuro próximo, contudo Franco Mastantuono é o elemento que assume maior protagonismo no curto-prazo.

O argentino com um pé esquerdo magistral, destaca-se sobretudo pela sua grande capacidade técnica ao nível do passe, drible e pela sua visão de jogo formidável. Sente-se confortável a jogar como médio de cariz mais ofensivo ou extremo direito, sendo que neste caso procura zonas interiores para receber a bola.

É um jogador extremamente inteligente na procura e ocupação dos espaços. Recebe entre linhas e não tem medo de assumir a responsabilidade no último terço, através do último passe ou remate. Por outro lado, sabe quando deve reciclar a posse de bola, percebendo de forma superior os momentos de jogo.

É um autêntico abre-latas, fazendo da sua criatividade uma das suas maiores armas. Possui a capacidade de encontrar espaços onde estes não existem. A qualidade impressionante nas bolas paradas é outro dos traços distintivos de Mastantuono, seja a finalizar ou a assistir.

O argentino emerge como uma das principais joias provenientes do futebol sul-americano dos últimos anos e irá certamente assumir um papel de destaque no River Plate para os anos vindouros. É um talento único e especial, com atributos para ser uma estrela num grande europeu e na seleção das pampas.

Estêvão Willian

Depois de Endrick, o novo prodígio do Palmeiras de Abel Ferreira chama-se Estêvão Willian. A alcunha de Messinho não é atribuída por acaso. É um diamante que impressiona pela enorme capacidade técnica em espaços curtos.

Atua como extremo-direito invertido e é um verdadeiro quebra-cabeças para os seus adversários. O brasileiro personifica a essência do que se espera de um jogador nesta posição. Com uma combinação notável de atributos físicos e técnicos, Estêvão possui um potencial fora de série. A sua velocidade é verdadeiramente impressionante, com uma capacidade de aceleração igualmente extraordinária. Quando combinada com seu drible desconcertante, torna-se num verdadeiro pesadelo para as defesas adversárias.

A sua agilidade e criatividade fazem com que seja super imprevisível no último terço. É um terror para os adversários nos duelos individuais, sendo um elemento igualmente diferenciador ao nível do passe.

Seja em lances de bola corrida ou em situações de bola parada, demonstra uma capacidade de finalização e uma precisão impressionante que fazem lembrar o seu ídolo Lionel Messi.

Messinho definitivamente tem tudo para voar. Está num patamar notável de técnica que aliada à sua inteligência na tomada de decisão, fazem dele um jogador extremamente decisivo. É um talento geracional e o Barcelona está à espreita, equacionando um negócio similar ao de Vítor Roque. Estêvão é uma estrela em ascensão e em conjunto com Endrick vai marcar a próxima geração da Canarinha. 

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