Portugal já conseguiu uma medalha de prata no triatlo. Em 2008, Vanessa Fernandes, uma das atletas nacionais mais talentosas de sempre, conquistou a medalha de prata em Pequim. Por questões de saúde mental, a triatleta afastou-se dos holofotes e a modalidade acabou por cair para segundo ou terceiro plano, mesmo nas poucas alturas, em que a comunicação social vira as atenções para o Triatlo, como nos Jogos Olímpicos.
Em 2024, Vasco Vilaça, sexto do ranking mundial, e vice campeão europeu em 2020, com 20 anos, na altura, era a maior das esperanças nacionais, em, pelo menos, a obtenção de um diploma olímpico.
Ricardo Batista era o outro atleta nacional, na prova, e também não era desprovido de currículo. O título de campeão da europa em triatlo sprint, em 2023, era a prova mais recente.
Depois de uma solitária batalha nas águas do Sena, Vilaça e Batista sentiram maiores dificuldade e estavam abaixo da vigésima posição. No entanto, os dois portugueses beneficiaram posteriormente de terem integrado o grupo da frente, no segmento de ciclismo.
No fim dos 40 quilómetros de bicicleta, surgiram os 10 km de corrida. Ricardo e Vasco já estavam no top 20 e foram inteligentes, pelo conhecimento que têm um do outro, ao se juntarem e trabalharem em equipa para galgarem em posições.
O quinto e sexto lugares, de Vilaça e de Batista, respetivamente, e os respetivos diplomas olímpicos constituem o fruto de uma boa gestão de energia de ambos os portugueses e de um trabalho em equipa inolvidável. Trata-se do maior feito no triatlo masculino nacional nos Jogos Olímpicos, a par do quinto lugar de João Pereira, na edição de 2016, no Rio de Janeiro.
Um exemplo para os atletas que ainda vão estar em ação, especialmente em que há vários atletas a competirem em simultâneo.