O Bola na Rede esteve no Sporting x FC Porto. No final do jogo, Rúben Amorim respondeu à pergunta do nosso site em conferência de imprensa.
O Bola na Rede marcou presença na vitória do Sporting diante do FC Porto no Clássico. No final do jogo, Rúben Amorim respondeu à questão colocada em conferência de imprensa e analisou a pressão do FC Porto e a saída de bola do Sporting. O Bola na Rede não teve direito a questão a Vítor Bruno, treinador dos dragões.
Bola na Rede: O Vítor Bruno falou que estava pronto para a saída a três do Sporting e saída a quatro se o Morita descesse. Acabou por sair mais a três. O Rúben falou também na importância do Morita e Pote no meio campo para ganhar essa zona, onde o FC Porto é muito forte. Pergunto se os dois aspetos estão interligados: mais saída a três para o Morita não descer tanto e ser mais importante à frente?
Rúben Amorim: O FC Porto mudou um pouco a pressão daquilo que foi na Supertaça, onde foi mais um 4-4-2 e a verdade é que quando nós fazíamos a saída a quatro e começámos a exagerar. O FC Porto batia homem com homem e dificultou-nos. Com a pressão dos dois na frente, pensámos que com três chega bem e ficamos com mais um homem entre linhas. Acabou por não ser isso, foi mais parecido com a Taça de Portugal onde os interiores é que saíam, depois tentaram arriscar. Tínhamos espaço nos corredores, falhámos muitos passes. O Quaresma teve muito espaço às vezes e sentiu-se algo receoso. Isso acontece quando os jogadores são ainda jovens. O Quaresma a passar a bola às vezes com muita distância do homem da pressão e tínhamos de levar a bola. Ainda há pormenores a trabalhar. Foi muito por aí. Se houvesse uma pressão a dois, a três, tentar variar para dificultar o encaixe do FC Porto. Foi o que nos fizeram também, às vezes a sair a quatro, outras vezes o Varela baixava e andamos sempre nisto.