O Racing Power jogou sob protesto o encontro diante do Marítimo. Condições do relvado e balneários e arbitragem sob protesto.
Foi através de um comunicado que o Racing Power denunciou as condições do campo do Marítimo que recebeu o encontro entre os dois emblemas. De acordo com o clube, o balneário, ao estado do relvado e o tamanho das balizas não era adequado à prática de futebol.
Também a arbitragem de Catarina Campos foi contestada pelo Racing Power alegando prejuízo ao clube. O encontro, recorde-se, terminou empatado a uma bola.
Eis o comunicado do Racing Power sobre as condições do Campo do Marítimo:
«O Racing Power FC informa que disputou sob protesto, formalizado junto do delegado da Liga BPI antes do início da partida e na reunião preparatória de delegados, o seu primeiro jogo deste Campeonato da época 2024/2025, realizado na Madeira, contra o Marítimo, no Campo da Imaculada Conceição, no Funchal.
A equipa do Racing Power FC deparou-se com um balneário que não é condizente com a prática de futebol profissional nem dignifica o desporto português.
Mais: o relvado estava impróprio para a prática de futebol, com lombas e erupções e em alguns setores apresentando um desnível superior a 30 centímetros, colocando em causa a integridade das jogadoras de ambas as equipas. A lesão da nossa jogadora, Carolina Mendes, não terá sido alheia a esse fator.
E, como se não bastasse, as balizas apresentavam menos cinco centímetros de altura em relação ao protocolado pela FPF para a Liga BPI».
Eis as declarações de Nuno Painço, presidente do Racing Power, sobre a arbitragem de Catarina Campos:
«Gastam-se milhares de euros no VAR e como se percebeu neste jogo da primeira jornada, este instrumento de nada serve. Se calhar esse dinheiro devia ser canalizado para outras prioridades, como por exemplo modernizar relvados e instalações dos clubes da Liga BPI.
Não é a primeira vez que esta senhora árbitra prejudica o Racing Power. Quando uma árbitra internacional declina uma informação do VAR e, pelo que vimos pelas imagens, o braço da jogadora não está ao longo do corpo, coloca desde logo a equipa do VAR sob pressão, não atuando no segundo lance de grande penalidade como competia. Eu se estivesse no VAR faria o mesmo. Pelos exemplos que temos do passado e pelo que sucedeu na Madeira nesta jornada, lavramos o nosso protesto também em relação a esta matéria. Para que todos fiquem desde já cientes ao que viemos. Vamos defender intransigentemente a verdade desportiva. E essa verdade foi claramente prejudicada por uma das intervenientes no jogo na Madeira, de nome Catarina Campos, árbitra internacional. Se tem algum problema connosco, que o assuma e peça escusa de apitar os nossos jogos».