Carlos Vaz Pinto deu uma entrevista ao Bola na Rede, onde falou sobre vários temas, inclusivamente sobre as suas passagens pelo Famalicão.
Carlos Vaz Pinto deu uma entrevista exclusiva ao Bola na Rede (que podes ler AQUI), tocando na sua passagem pelo Famalicão, onde foi diretor e treinador dos Sub-23, em duas fases distintas. O técnico abordou igualmente o projeto do emblema minhoto:
Bola na Rede: Viveste duas fases no Famalicão. Como vês o crescimento do Famalicão nestes últimos anos?
Carlos Vaz Pinto: O Famalicão tem uma massa adepta incrível. É uma cidade que respira futebol. É um clube que era um gigante adormecido, que chegou a estar até nas divisões secundárias. Eu apanhei o Famalicão na Segunda Liga, mas numa trajetória ascendente. O ano em que estive lá foi um ano de consolidação de Segunda Liga, a permanência foi atingida no final da época. O seu presidente tinha uma visão clara do que queria, de chegar à Primeira Liga e como o que queriam fazer. Assim consolidaram o clube na Primeira Liga, através de um investidor, que foi muito importante. A entrada depois do Miguel Ribeiro aumentou também o nível, com a sua vasta experiência, acabou por trazer para o Famalicão outro conhecimento, outros contactos, foi uma mais valia. O projeto está a ter resultados desportivos muito interessantes e do ponto de vista económico tem sido tremendo. Olhamos para equipas de topo e vemos jogadores que passaram pelo Famalicão nos últimos anos. Acho que o clube vai continuar a crescer. Necessita claramente de um estádio com outras condições para os adeptos, os adeptos merecem outro tipo de condições, porque são muito vinculados ao clube. Quando isto acontecer, com a academia que já tem, com toda a envolvência pelo futebol, o Famalicão pode fixar-se no top 5 português nos próximos anos. Eu acho que é isto que as pessoas também querem, não sei se será assim. O Famalicão merece estar ali no patamar do Braga e do Vitória SC, intrometer-se nessa luta e de uma forma consistente.