Tozé Marreco analisou o duelo entre o Farense e o FC Porto. Encontro realizado no Algarve marcou a 22ª jornada da Primeira Liga.
Tozé Marreco fez o rescaldo do duelo entre o Farense e o FC Porto. O jogo, o primeiro depois da morte de Pinto da Costa, marcou a 22ª jornada da Primeira Liga e terminou com uma vitória por 1-0 para os azuis.
«No jogo de futebol fomos bastante organizados, praticamente não permitimos nada da primeira parte e tivemos personalidade. Entrámos noutro desporto no canto, não consigo controlar quando mete empurrões e agarrões. Já não é futebol. Toda a gente viu o que se passou, não posso dizer mais nada. Depois tivemos duas chances claríssimas e não fizemos, é este o resumo do jogo».
«Golo? Sei que agora está tudo bem, vai toda a gente para casa, mas para nós não está. A cara sou eu, eu assumo as minhas responsabilidades, mas são coisas que não consigo controlar, não são desculpas. Comi do pior que havia para comer e cheguei aqui à custa do meu trabalho. Neste momento sou o segundo pior treinador da Liga, é claro para mim. Não há ninguém que respeite mais os árbitros que eu, mas tem de haver um critério rigoroso. Era outro desporto, peço muita desculpa, mas não tenho nada que apontar aos rapazes. Houve jogos em que não tivemos esta personalidade».
«Estamos a fazer poucos golos, é um problema desde o início do jogo. Temos opções mais consistentes na frente, temos de os incorporar. São jogadores que nos vão ajudar mais os que cá estavam. Essa gente vai ajudar muito».
«Pinto da Costa? Deveria ter começado por aí. Apresentar as condolências à família, são quem mais sofre. Condolências e força necessária para ultrapassar o que aí vem».