Rui Costa analisou a final da Taça de Portugal. Sporting venceu o Benfica por 3-1 no prolongamento e fez a dobradinha.
Rui Costa analisou o Benfica x Sporting da final da Taça de Portugal. Os leões ganharam por 3-1 no prolongamento e venceram a Prova Rainha do futebol português. No final do encontro, o presidente das águias criticou fortemente a arbitragem:
«Não tenho por hábito, passar as minhas responsabilidades para outros. Cá estou sempre, sempre que perdemos uma competição. Não tenho sido um presidente quezilento em termos de arbitragem, penalizado pelos meus por não falar tanto de arbitragem, mas parece-me que há gente que não quer que assim seja. Assumimos a responsabilidade pela derrota porque a equipa trabalhou e foi superior no jogo inteiro e foi penalizada no último segundo. Há situações que passam limites», começou por referir Rui Costa aos jornalistas.
Rui Costa condenou ações sobre Belotti e Nico Otamendi no final do jogo:
«O Belotti, no chão, é agredido por dois jogadores do Sporting. Um com uma cotovelada e há um pisão deliberado no Belotti e a falta ainda foi contra o Benfica, aos 94 minutos de jogos. Há coisas que ultrapassam todos os limites. Como é que um VAR dá simulação ao Dahl, consegue anular o segundo golo ao Benfica e não consegue ver uma dupla agressão a um jogador do Benfica? Aos 95 minutos, o Otamendi leva uma cotovelada na cara de um jogador já com amarelo».
«O Benfica perdeu, mas há que olhar para o futebol português. Queria ver um lance desta natureza e o que não dava a semana toda. Que analisem este jogo. Provavelmente, este VAR vai ser premiado agora e passará a ser condutor do VAR em Portugal», acrescentou ainda.
«Raramente me ouviram falar de árbitros, mas há situações que ultrapassam. Tentei ser responsável e ajudar o futebol português, mas há situações que ultrapassam todos os limites. São duas agressões claras e evidentes. Acho extraordinário e há limites para tudo. A responsabilidade de termos finalizado a época da pior maneira, mas há alturas que transborda tudo. Gosto mais de olhar para dentro, mas o que se passou aqui é de análise profunda no futebol português. Estamos a falar de, aos 94′ e 95′, num tempo de compensação de dez minutos», completou Rui Costa.
