As primeiras palavras de Jan Bednarek no FC Porto: «Sou um central agressivo»

Jan Bednarek foi apresentado como reforço do FC Porto. Defesa deixou as primeiras palavras de azul e branco.

Jan Bednarek foi oficializado como novo defesa central do FC Porto. Aos 29 anos, o defesa deixou o Southampton e assina pelo FC Porto por quatro temporadas, numa transferência avaliada em 7,5 milhões de euros.

Em entrevista aos meios de comunicação do FC Porto, o central apresentou-se, garantiu que está preparado para ser o líder da linha defensiva azul e branca e mostrou-se encantado com os azuis e brancos.

Em baixo, podes ler todas as declarações de Jan Bednarek aos meios de comunicação do FC Porto.

A decisão certa
«Estou muito entusiasmado por esta nova etapa. Acho que é uma excelente mudança para mim e para a minha família, venho para um Clube incrível, com uma história grandiosa e recheada de momentos fantásticos. É o passo certo para mim e para a minha família e sinto-me ansioso por começar a temporada, ganhar muitos jogos e dar tudo em campo pelo FC Porto».

Uma realidade encantadora
«Já conhecia o Estádio, claro, porque é muito bonito e no ano passado jogámos aqui contra Portugal. A cidade é incrível, o Estádio também e o Clube tem muita história e títulos. É uma oportunidade incrível para mim, quero desfrutar muito do futebol aqui».

A cidade
«Tudo o que ouvi até agora é extremamente positivo sobre o futebol e sobre a cidade. Quero muito sair para tomar um bom café nesta cidade».

O autorretrato
«Posso garantir uma coisa aos adeptos: vou dar o meu melhor por este Clube. Vou trabalhar o mais arduamente possível em todos os treinos para melhorar e poder ajudar a equipa. Sou um central agressivo, mas também bom com a bola e, como disse, vou treinar ao máximo sempre. O mais importante para mim é ser sempre honesto comigo mesmo e orgulhar-me de cada jogo que ganhemos. Quero mesmo dar tudo pelos meus colegas e proporcionar alegrias aos adeptos, para que se sintam orgulhosos de nós e do Clube».

Bagagem para acrescentar
«Posso acrescentar muito à equipa com a minha experiência. Já disputei muitos jogos internacionais e joguei também na Premier League, que é a melhor liga do mundo, então acho que posso ajudar toda a gente a melhorar, é algo que faz parte da minha mentalidade. Quero ser melhor todos os dias e tornar-me mais forte, é o mais importante. Na minha posição, consigo ver bem o jogo também, por isso posso prometer muita comunicação e ajuda a partir de trás para serem corajosos e arriscarem tudo de forma a ganharmos jogos e darmos alegrias aos adeptos».

Um líder por natureza
«Acho que faz parte de mim tentar sempre ajudar os que me rodeiam. Às vezes pode ser difícil para os outros, mas eu exijo muito de mim, em primeiro lugar, e também dos meus colegas porque acho que não há tempo a perder. Quero ajudar a que todos aprendam, melhorem e quero eu evoluir também. É algo natural, não penso nisso, mas espero que possa trazer essa liderança para o FC Porto».

O número 5
«Acho que é uma coincidência. Quando era mais novo, jogava no Lech Poznan – que também é azul e branco – e um dos técnicos de equipamentos deu-me a camisola 35, claro que não disse nada porque, quando és novo, apenas aceitas. Resultou, ganhámos o jogo, no seguinte marquei e tornou-se especial. Depois de uma boa época, mudei-me para o Southampton e voltei a usar o 35 porque o 5 estava ocupado, então continuou a fazer parte de mim. Na seleção, não pude escolher o 35 porque só há 23 números, então escolhi o 5 e ganhou significado. Ontem descobri que o 5 estava disponível e nem pensei, apenas fiquei com ele e estou muito feliz por isso».

O momento mais marcante da carreira
«Há muitos momentos que me vêm à cabeça, mas provavelmente o mais importante foi há dois anos, quando jogámos a final do play-off para garantirmos a promoção à Premier League. Em Inglaterra chamam-lhe o maior jogo do futebol mundial e realmente foi stressante e emocionante, mas vencemos e foi uma experiência incrível para nós, jogadores, e para os adeptos. Ser promovido à Premier League depois de um ano a lutar no campeonato é uma sensação incrível, foi a melhor experiência até agora».

Uma ameaça na área adversária
«Acho que tudo passa por acreditar que é possível. Quando vou à área adversária, tento marcar para ajudar a equipa porque sei que, atualmente, as bolas paradas são muito importantes no futebol. Espero que possa trazer essa crença para a equipa, que possamos ganhar jogos com bolas paradas e que isso nos traga desfechos incríveis nesta temporada».

O comportamento defensivo
«Acho que aí entra um bocadinho a experiência de ser agressivo e de antecipar os lances. É natural para mim, tento ser sempre agressivo com os avançados para que não tenham o espaço de que necessitam. Às vezes nem penso na situação, jogo apenas o meu futebol e tento ajudar a equipa ao vencer todos os duelos possíveis. Claro que às vezes os avançados conseguem vencer-me, mas espero que tenha mais vitórias do que derrotas».

Determinado a fazer história
«O Clube tem uma grande história de centrais e eu vou dar o meu melhor e tentar escrever a minha própria história. Espero que possamos fazer coisas bonitas juntos. O que posso garantir é que vou trabalhar arduamente, quero levar a equipa para uma dimensão superior de forma a que sejamos os melhores que pudermos e alcancemos feitos marcantes».

A mensagem para os adeptos
«Vamos dar o nosso melhor e lutar ao máximo, mas o mais importante é que vamos manter-nos unidos como uma equipa e um Clube. Sei que haverá momentos difíceis durante a temporada, mas esperamos que estejam connosco e tenho a certeza de que, se fizerem isso e nos mantivermos juntos, vamos conquistar troféus esta temporada».

Diogo Ribeiro
Diogo Ribeirohttp://www.bolanarede.pt
O Diogo é licenciado em Ciências da Comunicação, está a terminar o mestrado em Jornalismo e tem o coração doutorado pelo futebol. Acredita que nem tudo gira à volta do futebol, mas que o mundo fica muito mais bonito quando a bola começa a girar.

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