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OKC Thunder: back-to-back’s não se vêem há sete anos e ficam bem no currículo

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Repetir o enorme feito de conquistar o troféu Larry O’Brien nunca será tarefa fácil – não será coincidência o facto de, nos últimos sete anos, o título ter viajado para sete destinos diferentes. Ainda assim, não só tenho razões para acreditar que os Thunder têm tudo para alcançar essa proeza, como vejo a formação de Oklahoma City à frente de todas as outras para sorrir aquando do término da temporada 2025/26.

Ao longo deste artigo, apresentarei alguns pontos que considero estarem a favor dos atuais campeões para que, dentro de 365 dias, este tópico volte a direcionar-se para eles.

Mas não percamos tempo. Deixo-vos, para já, o principal motivo: a estrutura não muda. Os jogadores influentes na caminhada para o título estarão de volta e, mais que isso, prontos para evoluir.

Em equipa que ganha, não se mexe

É muito raro falarmos de um plantel campeão que se depara com a oportunidade de continuar a contar com o contributo dos vencedores do ring. Bem, Sam Presti é um General Manager inteligente – talvez o melhor da NBA -, não precisou de pensar muito para perceber que está no caminho certo para criar uma dinastia na Liga.

Com muitos atletas ainda nos seus rookie contracts, os Thunder têm margem de manobra. Não tanta como no arranque da off-season, claro, com as necessárias renovações de Jalen Williams e Chet Holmgren, mas com argumentos para continuar a construir um plantel com responsabilidade, capaz de causar estragos por muitos anos.

Contudo, não precisamos de ir tão longe. Se queremos olhar para o que os Thunder podem fazer na próxima época, a chave está exatamente no prolongar das ligações com aqueles que fazem a máquina trabalhar. Máquina essa construída com peças ainda muito jovens, com uma tremenda margem de progressão para dar outros tantos argumentos que justifiquem colocar os OKC no topo dos prognósticos.

Se for para prever o desfecho da próxima época, sabemos que na Loud City as provas já estão dadas.

Juventude, experiência e aperfeiçoamentos

Falo de componentes que se interligam perfeitamente. Já fiz referência a isso mesmo ao longo do texto. Mas vale realçar aquilo que este roster pode alcançar no curto prazo.

Por esta altura no ano passado, levantavam-se questões relativas à inexperiência de um plantel jovem nos grandes palcos dos playoffs e as dificuldades que poderiam estar associadas. Os Thunder já foram testados, sentiram o peso do momento, sofreram quebras no seu rendimento e, mesmo assim, prevaleceram.

Para este ano, as soluções para os problemas enfrentados parecem estar encontradas. Primeiro, pela falta de playmaking a partir do banco, que este ano pode ser colmatada com Ajay Mitchell e a chegada de Nikola Topić.

Por fim, de uma equipa que se baseou fortemente na eficácia de três pontos, a quebra registada nos playoffs preocupou muitos – na época regular alcançaram os 37.4%, descendendo na fase a eliminar para 33.8%. Contudo, a experiência demonstra-nos que a tendência nos Thunder é de melhorias individuais nas tentativas de lançamento exterior. Além disso, a experiência de quem já se deparou com as principais dificuldades que a Liga da NBA pode apresentar traz uma nova confiança para chegar, ver e vencer.

Assim sendo, muito difícil será travar esta equipa.

“Defense… defense… defense”

Se há coisa a que os OKC Thunder nos habituaram é ao estilo de jogo fortemente baseado numa defesa sufocante. Certamente será essa a bandeira que nos fará lembrar desta equipa quando nos recordarmos dela no futuro.

A receita será, certamente, a mesma. Os “alicerces” serão os mesmos. Por outras palavras, Lu Dort, Jalen Williams, Cason Wallace, Alex Caruso e SGA continuarão a defender o perímetro a seis chaves, com a sétima a pertencer a Chet Holmgren, um dos melhores protetores do rim da NBA. As rotinas serão progressivamente consolidadas e os adversários constantemente saturados.

Tudo encaminhado para os Thunder voltarem a ser a melhor defesa. E, tal como diz o ditado, “defense wins championships”.

Os Thunder têm tudo, e mais alguma coisa, para crescer. Mais ainda para continuarem a ser a melhor equipa da Liga. A concorrência está aprimorada, mas nenhuma com rotinas tão bem estabelecidas, com a fórmula estruturada e já prontos a vencer como os atuais campeões estão. Por isso, sem as maldições dos problemas físicos, acredito que os OKC são os favoritos a levantar o troféu Larry O’Brien.

David Braga
David Bragahttp://www.bolanarede.pt
O desporto pautou a vida de David, com o andebol a surgir cedo como a sua grande paixão. Com a bola na mão, apercebeu-se da panóplia de histórias que as modalidades são capazes de contar.

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