José Mourinho analisou o Benfica x Fenerbahçe do playoff da Champions League. O treinador dos turcos respondeu à questão do Bola na Rede em conferência de imprensa.
José Mourinho realizou o rescaldo do Benfica x Fenerbahçe, ganho pelas águias por 1-0. O Bola na Rede esteve no Estádio da Luz e, no final do jogo, teve a oportunidade de colocar uma questão ao treinador do conjunto turco.
Lê ainda as perguntas e respostas do Bola na Rede a Bruno Lage, treinador do Benfica, e a António Silva, defesa encarnado.
Bola na Rede: O Fenerbahçe acumulou alguns erros defensivos, principalmente na primeira parte, quer com bola, quer sem bola, quer nas bolas paradas. Face a estes erros individuais, como é que um treinador a partir do banco consegue reagir e responder a limitações individuais através do coletivo?
José Mourinho: A partir do banco não é fácil, a comunicação não é fácil. Honestamente, a perder 1-0 ao intervalo, estava contente de perder 1-0 ao intervalo. Deu-me a possibilidade de, no intervalo, mudar, de começar e de lhes ver os problemas da primeira parte a diferentes níveis, como você disse, inclusive nas bolas paradas, como você diz bem. Não me recordo que treinador foi, mas há umas semanas um treinador falou nisso e é uma coisa que temos de, antes de começar a competição de grupos, seja na Champions, na Europa ou na Conferência, tem de uma vez por todas definir se voltou a ser permitido ou não os bloqueios. Agora é só bloqueio, bloqueio, bloqueio e as coisas não são muito claras. A equipa que ataca tem vantagem porque a equipa que defende está sempre no limite do “tu bloqueias, eu bloqueio, tu bloqueias, eu agarro, tu agarras, eu agarro” e depois está sempre no risco de ser assinalada grande penalidade. Mas isto fora do contexto do jogo. O contexto do jogo para mim é muito fácil. Vou sempre chateado quando perco, frustrado quando perco, mas prefiro perder e dizer que o adversário é mais forte do que eu. Vou menos chateado.