Pedro Neto foi o primeiro jogador a falar após a concentração portuguesa. Portugal prepara embates diante da Arménia e da Hungria.
Pedro Neto falou aos jornalistas esta quarta-feira, no segundo dia da concentração de Portugal. Internacional português lançou início da qualificação para o Mundial 2026.
«Ausência de Diogo Jota Voltar aqui e não o ter são dias difíceis. Sentimos a ausência dele, mas vamos usar essa força e raiva para o honrar dentro de campo e conseguir os objetivos».
«João Félix? É um jogador inacreditável, tive o privilégio de estar seis meses com ele. Teve as oportunidades que teve e se o deixarem jogar o seu futebol, tenho a certeza que vai singrar outra vez».
«Ambições? Em termos coletivos estamos focados nos seis jogos para nos classificarmos e demonstrar que somos os melhores. Nestes jogos mostrámos que somos os melhores. Individualmente, quero fazer melhor que fiz, trabalhar melhor que trabalhei. Estou focado no meu trabalho e em ajudar a equipa».
«Mundial 2026 e época de afirmação? Espero que haja épocas ainda melhores, mas foi uma época bem conseguida, de muita aprendizagem. Temos o sonho e disse ao Enzo que gostava de ser também campeão do mundo por clubes e seleções. Estamos a trabalhar duro para conseguir esse objetivo, vamos ver».
«Ausência de Cristiano Ronaldo do funeral de Diogo Jota? Não sou ninguém para julgar o nosso capitão, certamente teve a sua razão. Terá de lhe perguntar a ele, não tenho qualquer tipo de comentário».
«Melhor posição? Prefiro jogar a extremo direito, foi onde comecei nas camadas jovens mais na frente, até comecei a médio centro. Onde gosto de jogar mais é no lado direito».
«Benfica? Já apanhámos o Benfica no Mundial de Clubes com o mister Lage que foi meu treinador. Um jogador quer apanhar clubes dessa dimensão e estou muito feliz».
«Ano sem lesões? Aprendi muito, conheci melhor o meu corpo, estudei e fiz testes ao meu corpo. Tem a ver com a consistência no meu trabalho, espero continuar assim».
«Avaliação do trabalho no Chelsea? Quando cheguei ao Chelsea tive de me adaptar a um clube com mais posse de bola e menos espaços. Melhorei nos espaços reduzidos, porque as equipas jogavam mais recuadas e com menos posse de bola, jogo mais com posse e menos transição. A seleção também tem mais posse de bola e joga mais no campo adversário. Foi a melhor evolução bem como na chegada à área para cruzamentos do outro lado».
«Qualificação para o Mundial 2026? Acho que o 100% vitorioso é uma boa pressão. As grandes seleções também se mostram nos apuramentos, somos favoritos e gostamos de ser favoritos».
«Estreia na Champions? É um sonho e um privilégio. Vai ser a primeira oportunidade. Estou focado na seleção, mas looking forward de jogar nessa competição também».
«Mercados do Chelsea e competitividade? É sempre bom quando um clube traz jogadores com qualidade. Compito contra mim próprio no trabalho diário, aí sei que vou estar mais perto de jogar e de mostrar o meu futebol».
Portugal joga a dupla jornada longe do solo português. Dia 6 de setembro, Portugal joga na Arménia e, no dia 9 de setembro, a equipa comandada por Roberto Martínez joga na Hungria.
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