Rui Borges realizou durante esta sexta-feira a antevisão da partida entre o Sporting e o Famalicão, relativa à quinta jornada da Primeira Liga.
Rui Borges esteve presente na sala de imprensa durante o final da manhã desta sexta-feira, de maneira a realizar a antevisão ao encontro entre o Sporting e o Famalicão, válido pela quinta jornada da Primeira Liga:
«Será um grande jogo, um jogo contra uma boa equipa. O Famalicão entrou muito bem no campeonato, ainda não sofreu golo. É muito agressiva e forte nos duelos. Em 2025 não perdeu ainda em sua casa. Leva 10 jogos sem perder em sua casa. É uma equipa muito difícil de defrontar em sua casa, principalmente motivada e com confiança. Queremos dar uma boa resposta ao resultado menos positivo na última jornada. Queremos voltar às vitórias e seguir em frente».
O técnico falou sobre a transferência falhada de Jota Silva:
«O melhor do mercado foi manter a base e perder apenas uma referência. Os jogadores que foram importantes no bicampeonato acabaram por ficar, era o nosso maior desejo, perdemos apenas o Gyokeres. Foi um grande mérito de todos nós e da estrutura. Em relação ao Jota, tínhamos identificado o que queríamos para cada posição e houve um diálogo. A estrutura fez o máximo que podia para trazer o Jota e eu queria muito contar com ele. Também tínhamos identificado o molde. Havia igualmente outros alvos que podiam ser mais difíceis. Havia duas partes. Sporting e Nottingham. Fiquei triste, como é lógico, mais até pelo atleta. Tentámos tudo dentro do que tínhamos perspetivado desde o final da última época. Houve uma confusão nas negociações. Não há lacuna».
Rui Borges falou sobre Jeremiah St. Juste:
«O presidente disse tudo, a resposta foi clara. Era algo que tínhamos identificado desde cedo. Ele partiria numa quinta posição. Tudo passava pela saída dele, mas acabou por ficar. Estava tudo falado entre a estrutura e a equipa técnica. Havia uma sintonia. Neste momento plantel é o que está a trabalhar connosco».
Rui Borges falou de Geovany Quenda e Vagiannidis:
«O Quenda e o Vagiannidis estão preparados para jogar e estão prontos para isso. Custa muito tomar decisões, mas assumo-as sem problemas. Apanhamos adversários diferentes e estruturas diferentes. Vão ter oportunidade de jogar desde o começo, não sei é se vai ser amanhã. Vamos entrar numa sequência de muitos jogos. Espero que correspondam».
O treinador deixou elogios ao mercado dos adversários:
«Todos melhoraram em relação ao plantel, nós também. O nosso desejo era manter a equipa. Acho que todas as equipas do campeonato português estão mais fortes. O próprio Famalicão é um bom exemplo. As equipas acrescentaram mais qualidade, foram mais rigorosos. Isso só melhora o nosso futebol».
O técnico abordou possíveis ausências:
«O Morita e o Diomande estão fora do jogo. O Maxi Araújo está em dúvida e vamos decidir amanhã».
Rui Borges elogiou Fotis Ioannidis:
«O Ioannidis foi uma grande aquisição para nós. Vai-nos dar várias soluções, seja a jogar em alternância com o Suárez, seja a coincidirem. Estou feliz por contarmos com ele, vai acrescentar muita qualidade».
Rui Borges comentou a situação de Nuno Santos:
«O Nuno Santos ainda não posso contar com ele, infelizmente. É um ranhoso positivo e queria contar com ele. É uma lesão que tem a ver com o dia a dia. Podemos ganhar muito num dia ou até retroceder um bocadinho. Ele tem sido um guerreiro autêntico, até pelo passado. É um grande exemplo para nós e para mim tem uma capacidade de resiliência».
Rui Borges elogiou as exibições da equipa:
«As exibições têm sido boas. Contra o FC Porto não foi uma má exibição. Queremos dar a resposta e queremos jogar. Queremos sempre ganhar, independentemente do adversário. Os jogadores estão muito ligados e há uma grande camaradagem que se vê em campo».