Rui Borges analisou o Famalicão x Sporting. O técnico dos leões respondeu à questão do Bola na Rede em conferência de imprensa.
Rui Borges fez a análise da vitória do Sporting sobre o Famalicão, em duelo da 5ª. jornada da Primeira Liga. O Bola na Rede esteve presente no Estádio Municipal de Famalicão e teve oportunidade de colocar uma questão ao técnico dos leões.
Lê também a pergunta e resposta de Hugo Oliveira, técnico dos famalicenses.
Bola na Rede: Vimos hoje uma ala direita do Sporting totalmente renovada, com a entrada de Geovany Quenda e Georgios Vagiannidis, em detrimento de Geny Catamo e Iván Fresneda. Gostaria de lhe perguntar o que é que mudou no aspeto ofensivo com a entrada destes dois jogadores no onze.
Rui Borges: Em termos táticos não muda nada. Nas dinâmicas da equipa e nos princípios de jogo, os jogadores estão bem identificados com eles. A realidade é que o Vagiannidis deu uma grande resposta hoje, mesmo tendo feito 90 minutos nos dois jogos da seleção. Deu uma grande resposta física, técnica e tática, sempre muito ligado ao jogo. Está também a perceber melhor as dinâmicas ofensivas e defensivas da equipa, e era esse tempo que queríamos que ele crescesse. Já era um jogador que tínhamos identificado há muito tempo e hoje deu uma resposta fantástica. No que é tático, não muda nada. Depois, as qualidades individuais dos jogadores é que acrescentam coisas diferentes à equipa e isso, muitas vezes, não tem a ver com a ideia de jogo, porque essa é a mesma. Pelas suas características, o Vagiannidis vai dar-nos, em termos ofensivos, mais cruzamentos do que o Iván Fresneda, porque o Iván procura mais os espaços interiores e tem mais chegada à área em cruzamentos do lado contrário. O Quenda não é tão vertical como o Geny, procura mais jogo interior, e felizmente tenho essa variabilidade na minha equipa. Depois, claro, de forma estratégica, decidimos qual é a melhor solução para cada jogo. O que me importa perceber é que estão todos ligados, e isso deixa-me muito feliz.