A FIFA vai estender as compensações aos clubes que libertarem jogadores para os jogos de qualificação do Mundial de 2026, incluindo aqueles que não chegarem à fase final.
A FIFA vai alargar as contribuições aos clubes e passar a pagar aos emblemas que libertem jogadores para os jogos de qualificação das suas seleções, mesmo para aquelas que não se apurem para o Mundial, a começar já com 2026. Pela primeira vez, o Programa de Benefícios para Clubes (PBC) vai recompensar diretamente todos os clubes que libertarem jogadores, num total de cerca de 300 milhões de euros, o que representa um aumento de quase 70% face à edição anterior.
A medida surge de um acordo entre a FIFA e a Associação de Clubes Europeus (ACE), assinado em 2023.
«Pela primeira vez desde a sua criação, os princípios de distribuição do PBC foram ajustados, permitindo agora que todos os clubes cujos jogadores participem diretamente nos jogos de qualificação para o Campeonato do Mundo ou na fase final recebam uma parte do fundo de solidariedade», segundo o organismo mundial.
«A edição reforçada do Programa de Benefícios para Clubes da FIFA para o Campeonato do Mundo de 2026 reconhece financeiramente o enorme contributo que tantos clubes e os seus jogadores dão à realização das fases de qualificação e do torneio final.», destacou Gianni Infantino, presidente da FIFA.
Também Nasser Al-Khelaifi, presidente da ECA e do PSG, saudou a iniciativa:
«Estamos satisfeitos por ter colaborado com a FIFA no desenvolvimento deste novo programa, que garantirá que ainda mais clubes em todo o mundo sejam recompensados pela cedência de jogadores».
No Mundial de 2022, cerca de 440 clubes de 51 Associações receberam um total de 180 milhões de euros, abrangendo todas as seis confederações. Para 2026, o processo de registo permitirá aos clubes submeterem a sua candidatura e garantirem o pagamento pela participação dos seus jogadores nas qualificações.