Francesco Farioli realizou, este domingo, a antevisão do Arouca x FC Porto, referente à sétima jornada da Primeira Liga.
Francesco Farioli projetou o encontro entre Arouca e FC Porto da sétima jornada da Primeira Liga. O técnico italiano começou por analisar a equipa liderada por Vasco Seabra:
«É um dia importante, é o aniversário do clube, foi uma boa cerimónia [ontem], com entrega de emblemas aos sócios, implementação de um projeto social… foi um dia importante. Mas agora é hora de focar no jogo frente ao Arouca. Na minha opinião, o Arouca é uma das equipas mais interessantes com bola e sem bola, eu gosto de como a equipa joga e o treinador Vasco Seabra tem um bom recorde com o FC Porto».
O técnico italiano voltou a elogiar o Arouca e recordou o encontro dos arouquenses diante do Sporting:
«Tenho uma opinião diferente, com o Sporting antes do vermelho o jogo estava equilibrado. Foram corajosos na forma como encararam o jogo, houve coisas que mudaram a dinâmica do encontro. Tenho alertado toda a gente para o que vamos enfrentar amanhã».
Francesco Farioli abordou a solidez defensiva do FC Porto:
«É bom mostrarmos solidez e capacidade de não sofrer golos. Em Salzburgo foi um dos primeiros jogos em que concedemos três oportunidades claras ao adversário. Mas tudo tem a ver com a fome e o desejo de fazer as coisas. O que pode acontecer e o que não deve acontecer é pensar que as coisas se tornam fáceis. Bons resultados não aparecem do nada. Há três meses era difícil ganhar um jogo. Se obtemos estes resultados deve-se ao trabalho que estes jogadores colocam em campo desde julho. Com o Nacional o nosso padrão desceu muito. Na sexta-feira, no treino da manhã, vi a equipa que conheço: vi uma fotografia que a imprensa publicou a ilustrar o treino com uma celebração do Eustáquio, por exemplo, é o que temos de ter connosco nos treinos».
O treinador dos dragões falou sobre a mudança do horário do jogo:
«Não há vingança contra ninguém. Temos de nos preparar por nós, não há tempo nem energia a pensar em coisas que estão à volta do jogo. Queremos entrar em todas as competições a saber que há dificuldades, mas com respeito e atenção. Amanhã temos o Arouca e a nossa mentalidade está encontro de amanhã, não há mais nada além disso».
Francesco Farioli garantiu que a equipa está preparada para o encontro da sétima jornada da Primeira Liga:
«Estamos habituados, quando jogamos competições internacionais é assim, tem de se ser capaz de aproveitar ao máximo o trabalho de campo, concentrar no vídeo e os jogadores têm de ser capazes de esquecer o que se fez antes e reconectar no jogo seguinte. Em Salzburgo começámos a preparar o Arouca, os treinadores começaram a preparar o jogo também. Estava tudo planeado anteriormente. Os jogadores estão a almoçar e espero que estejam a ganhar energias para o jogo de amanhã».
O técnico italiano comentou os elogios de Jordan Henderson, antigo jogador do Liverpool e Ajax:
«Sobre o Jordan (Henderson) não é novo, adoramo-nos, pelo jogador que é, pelo capitão e pelo ser humano que é. Estou agradecido se contribuí com alguma coisa. Tenho paixão pelo que faço diariamente, mas este tipo de dinâmica entre seres humanos implica dar e receber. No futebol quando dás muito recebes o que mereces, acredito nisso».
O líder dos azuis e brancos deixou rasgados elogios a William Gomes:
«Esteve bem nos jogos onde entrou e noutros em que começou. É fantástico, um miúdo que traz bom ambiente, dentro e fora do campo. É um prazer tê-lo por perto. Ajudou-nos com golos e bons desempenhos e acredito que vai continuar. É importante para o clube».
Francesco Farioli comentou a receção dos adeptos no regresso à Invicta:
«Aconteceu quando voltámos da pré-época, sem fazermos nada. Agora tivemos uma receção calorosa e esta diz muito da paixão dos adeptos. Amanhã vamos ter o estádio cheio, os bilhetes para os nosso adeptos esgotaram, temos tido boas assistências no Dragão. Isso mostra a paixão da cidade. Quando passeio com a minha família pela cidade vejo isso e é fantástico. Isto só acontece se provarmos todos os dias, temos de ter a capacidade de esvaziar o tanque no campo e no dia seguinte enchê-lo».