Revista do Euro’2016: França

Cabeçalho Futebol InternacionalA França é sempre uma incógnita. Poderia começar por dizer que têm um plantel muito consistente, com várias soluções de qualidade para todos os sectores, e que por jogarem em casa são favoritos. Mas os gauleses nunca são favoritos e são sempre favoritos. Se fizermos um uma cronologia dos Europeus e Mundiais deste século vemos isso. Em 2000 venceram o Euro, organizado pelos Países Baixos e Bélgica. Quem ganha um Europeu é normalmente um forte candidato, dois anos a seguir, ao Mundial. Tal não aconteceu, no Mundial de 2002, no Japão e na Coreia do Sul. Nem conseguiram passar a fase de grupos.

18 anos depois, poderá a história repetir-se? Fonte: EPA
18 anos depois, poderá a história repetir-se?
Fonte: EPA

No Euro 2004, em Portugal, alcançaram os quartos-de-final e sem que nada o fizesse prever, em 2006, no Mundial organizado pela Alemanha, chegaram à final e só tombaram nas grandes penalidades perante a histórica Itália. Tinham chegado à final e demonstrado que poderiam voltar a afirmar-se como uma grande selecção, mas no Euro 2008, na Suíça e Áustria, e no Mundial de 2010, na África do Sul, não conseguiram passar a fase grupos. No Euro 2012, na Polónia e Ucrânia, quebraram o enguiço e chegaram aos quartos-de-final, assim como no Mundial de 2014 no Brasil.

Tendo este histórico em consideração é impossível prever o que é que os pupilos de Didier Deschamps podem fazer. Têm um plantel de qualidade, um seleccionador que sabe o que é estar no relvado e vencer, mas o balneário não transpira confiança. Teve de levar uma limpeza depois do Mundial de 2010, mas ainda há resquícios de conflitos; o caso de Benzema é claramente o exemplo disso. De qualquer forma, França tem de estar no pote dos favoritos, joga no seu país com o seu povo a apoiá-lo. Um povo que depois dos atentados terroristas de 13 de novembro está mais unido do que nunca em torno de algo que pode trazer uma alegria comum. E isso inspira o futebol, uma causa comum, uma felicidade comum. Só a selecção é pode oferecer isso, sem clubismos, sem partidarismo e politiquices, é uma nação unida em torno de quem a representa.

Tomás Gomes
Tomás Gomes
O Tomás é sócio do Benfica desde os dois meses. Amante do desporto rei, o seu passatempo favorito é passar os domingos a beber imperial e a comer tremoços com o rabo enterrado no sofá enquanto vê Premier League.                                                                                                                                                 O Tomás escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

Subscreve!

Artigos Populares

AS Roma chega aos 40 milhões de euros para contratar novo avançado

A AS Roma tem acordo com o Brighton para a transferência de Evan Ferguson. Avançado a caminho de Itália e da Serie A.

Carlos Forbs oficializado como novo reforço do Club Brugge

Carlos Forbs mudou de clube. O avançado internacional sub-21 português deixou o Ajax e rumou ao Club Brugge.

AS Roma desiste de Richard Ríos e abre caminho à chegada do médio ao Benfica

Richard Ríos é um dos nomes a agitar o mercado de transferências. Benfica está na frente na corrida pelo médio colombiano.

Fenerbahçe de José Mourinho exige 40 milhões de euros para vender avançado desejado na Arábia Saudita

O Fenerbahçe já tomou uma posição quanto à saída de Youssef En-Nesyri. O avançado é desejado pelo Al Qadsiah da Arábia Saudita.

PUB

Mais Artigos Populares

Real Bétis fecha contratação de alvo do Benfica para a defesa por menos de 7 milhões de euros

O Real Bétis fechou a contratação de Valentín Gómez. Defesa deixa o Vélez Sarsfield e está a caminho da primeira experiência na Europa.

Espanha só marca na 2ª parte, mas vence Suíça e está nas meias finais do Euro 2025 Feminino

A Espanha teve de suar para bater a Suíça no Euro 2025 Feminino. Roja está nas meias finais da competição.

O renascer de Amanda Animisova | Ténis

A tenista norte-americana Amanda Anisimova esteve próximo de conquistar...