Leila Pereira deixou críticas pesadas às ações do Flamengo relativamente à distribuição das verbas dos direitos televisivos.
A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, mostrou o seu desagrado pelo bloqueio da distribuição dos fundos resultantes dos direitos televisivos, que foi orquestrado pela direção do Flamengo. Esta verba chegou aos 77 milhões de reais, cerca de 12 milhões de euros, e iriam ser repartidos por 16 clubes, sendo um deles o Palmeiras, de Abel Ferreira.
Os direitos televisivos da Série A e B são atualmente comercializados pelas entidades Liga Forte União e Liga do Futebol Brasileiro, respetivamente. Um dos pontos de discussão neste caso é o facto de haver a possibilidade de estas se juntarem, o que obrigaria a mudanças nos regulamentos.
O Flamengo, recentemente, conseguiu bloquear em tribunal a distribuição desses 12 milhões de euros entre 16 equipas: Palmeiras, Bragantino, São Paulo, Santos, Atlético Mineiro, Bahia, Grémio, Vitória, Remo, Paysandu, Volta Redonda, ABC, Guarani, Sampaio Correia e Brusque. A justificação que levou ao bloqueio foi de que o Flamengo teria sido injustamente recompensado, devido a um contrato assinado pelo antigo presidente.
Em comunicado sobre o assunto, o clube referiu:
«O valor de cada clube deve ser reconhecido pelos seus méritos, de forma justa e equilibrada».
Leila Pereira criticou arduamente o Flamengo, em relação a estas ações:
«Não existem terraplanistas, que acreditam que a terra é plana? Agora existem os “terraflamistas”, que acreditam que a terra é plana e que o sistema solar gira em redor do Flamengo, mas não é assim».
Terminou a fazerum apelo ao mengão:
«O Flamengo não pode ditar o que é melhor para o futebol brasileiro levando em conta o que é melhor para si. Tem de baixar um pouquinho a bola».