Rui Costa deu uma entrevista à CMTV. Presidente e candidato às eleições do Benfica fez acusação a João Noronha Lopes.
Rui Costa, presidente e candidato às eleições do Benfica, deu uma entrevista à CMTV, onde falou sobre vários temas. Entre eles, o líder das águias acusou João Noronha Lopes, outro candidato, de «copiar» dos outros programas, incluindo o seu.
«Não ouvi a entrevista, mas acaba por ser engraçado. Estou farto de ouvir que Noronha Lopes copiou muitas coisas de outros programas. E já vi muitas coisas que são copiadas do nosso programa, números. O que fizemos foi continuar o programa de há quatro anos. São os pontos-chave do que temos pela frente. Não adianta fazer programas com 300 páginas. Até posso fazer um com 500 páginas. Mas o que importa é criar pilares bem vincados para o que é necessário fazer no imediato e olhar para o futuro. E é isso que está no meu programa. Os benfiquistas sabem. Não vou estar a fazer um programa de 300 páginas para as pessoas se iludirem com 300 páginas. Isso não existe. E mostra, uma vez mais, que temos uma incompatibilidade entre o que se sonha e o que é a realidade de um clube»,
Rui Costa admite que não leu o programa de Noronha Lopes e volta a deixar bicada:
«Não li o programa [de Noronha Lopes]. Já li muitas coisas sobre os 500 mil sócios… E ele próprio já admitiu que copia muito dos outros programas. É sinal que o meu programa não está assim tão mau porque ando a dizer isso há meses. Tem sido sempre ‘o programa do Rui Costa isto e aquilo’. Não me admira que um programa que foi contestado tenha muito suco que outros candidatos possam ir buscar».
«Programas com 300 páginas, ou que seja, não vou meter num programa que vou mudar as fechaduras das portas, ou que vou mudar a cadeira do meu gabinete. Se é isso que queremos fazer… O que importa são os pilares necessários para o futuro do Benfica, e isso foi o que fizemos no nosso programa. Indo ao encontro do programa de há quatro anos. E é isso que temos para dar aos benfiquistas: coisas concretas, pilares importantes e que temos a certeza que iremos cumprir. Nunca criaria um programa para encher. Se os outros estão a prometer coisas que não podem cumprir? É evidente que sim».