Alan Shearer, Micah Richards e Gary Lineker elogiaram os reforços do Manchester United. Bryan Mbeumo e Matheus Cunha marcaram na vitória sobre o Brighton.
Alan Shearer, Micah Richards e Gary Lineker elogiaram Bryan Mbeumo e Matheus Cunha após a vitória do Manchester United por 4-2 frente ao Brighton. Ambos os reforços marcaram na partida, e as lendas da Premier League comentaram o desempenho no podcast The Rest Is Football.
«Todos na equipa estavam sob pressão nos minutos finais, mas ele (Bryan Mbeumo) voltou a marcar e tudo ficou resolvido. Este resultado, juntamente com a série em que se encontram, dará a todos confiança e a crença de que o sistema de (Ruben) Amorim pode funcionar. Vamos ver. É um bom resultado, mas vamos ver como estarão daqui a um mês. Por agora, parabéns a eles», começou por dizer Alan Shearer.
«Não nos esqueçamos, eles (Bryan Mbeumo e Matheus Cunha) foram para lá no momento mais difícil possível. Não é como se estivessem a juntar-se a uma equipa que está a ganhar e a jogar com facilidade. Eles entraram num clube que está a passar por um período difícil e turbulento e apresentar-se assim, é impressionante. (Matheus) Cunha está a sair-se muito bem», concluiu o antigo goleador do Newcastle.
Micah Richards concordou com o compatriota, reforçando a importância da coragem e da organização no novo sistema de Ruben Amorim:
«O que o Manchester United precisava, se fosse jogar com este sistema, era coragem. Luke Shaw foi muito corajoso na forma como se envolveu e daí surgiu o golo. Se olharmos para o posicionamento de (Matheus) Cunha, ele cobria a zona do meio-campo», atirou.
«Pela primeira vez, estou convencido de que todos sabem os seus papéis. Sobre o (Bryan) Mbeumo, se lhe deres tempo e espaço, ele vai castigar-te. Fez um grande jogo. O sistema pode funcionar, simplesmente até agora não o executavam corretamente ou não tinham os jogadores certos», finalizou o ex-defesa do Manchester City.
Por fim, Gary Lineker juntou-se aos elogios e destacou a maturidade dos dois jogadores:
«(Bryan) Mbeumo é realmente bom. Claro que há sempre a questão de quando alguém, que foi consistente e bem-sucedido num clube como o Brentford, com todo o meu respeito, se muda para um dos gigantes do futebol mundial, se aguentará a pressão. Obviamente, ele consegue. Não mostra qualquer sinal de pressão. O mesmo diria de (Matheus) Cunha. Ele já teve uma experiência no Atlético Madrid, um dos grandes clubes de Espanha, mas o Manchester United é algo um pouco diferente», concluiu o antigo avançado.

