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Banho de golos acaba série de vitórias bracarenses na Europa | Braga 3-4 Genk

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O Braga teve na oportunidade de manter o registo perfeito na Europa League, mas teve a festa estragada pelo Genk. Entre erros crassos e lapsos de concentração, os bracarenses desperdiçaram uma primeira metade muito superior após cometerem o pecado fatal: sofrer antes do intervalo.Os belgas viajaram até ao Minho também num bom momento, somando vários jogos sem derrotas, e procurava voltar às vitórias na Europa League, depois de empatar frente ao Bétis na última ronda.

Contrariamente ao jogo frente FC Porto, partiram para o jogo como favoritos assumidos e mostraram isso na forma como pressionaram a primeira fase de construção do adversário. Desta forma, iniciaram a partida por cima e tiveram as principais oportunidades de toda a primeira parte. O veterano João Moutinho foi essencial na construção desde trás, vindo buscar a bola entre os centrais e providenciando mais critério na quebra da primeira linha de pressão belga. Para além disso, o envolvimento ofensivo do defesa-central do lado direito, Victor Gomez, criou situações de superioridade numérica no lado direito, através de dinâmicas com Rodrigo Zalazar e Gabri Martínez.

O Braga mostrava-se confiante mas desde cedo o Genk mostrou a capacidade de sair rapidamente em contra-ataques, procurando os extremos tanto na profundidade como em apoios frontais. A partir daí, Daan Heymens, autor do primeiro golo belga, tornava-se o elemento livre no ataque, alternando entre procurar espaços entre os centrais e explorar a zona entre-linhas.

Rodrigo Zalazar no Braga x Genk
Fonte: Tiago Cruz/Bola na Rede

A história deste jogo não poderia ser contada sem mencionar Rodrigo Zalazar, que abriu o marcador aos 30 minutos com uma recuperação em zona alta, seguida de um remate certeiro na entrada da área. A versatilidade do uruguaio nas variações de posição com o seu colega de ala direita, junto com a sua eficiência nas ações no último terço, foram o motor do ataque dos minhotos. No segundo da sua conta pessoal, foi o próprio que encontrou Ricardo Horta na ala esquerda e encontrou o espaço na zona frontal para cabecear e dar esperança à equipa da casa.

O momento que mudou o contexto da noite surgiu já para lá do minuto de compensação dado pelo árbitro, num canto fechado que encontrou a cabeça de Daan Heymens para empatar as contas. Uma primeira parte na qual tinham permitido apenas um remate enquadrado antes do golo acaba por ser manchada numa bola parada. Para piorar a situação, na primeira saída de bola da segunda parte Gorby Baptiste fez um passe descuidado em zona proibida, resultando no golo que deu a reviravolta aos belgas.

Rodrigo Zalazar no Braga x Genk
Fonte: Tiago Cruz/Bola na Rede

Noite para esquecer para o jovem médio francês do Braga, que foi responsável em dois dos golos, com lapsos que custaram o resultado. Fez um jogo razoável para além dos erros, sendo importante na progressão com bola em alguns momentos. Porém, as faltas de concentração acabam por manchar o jogo. Num meio-campo a dois, e sendo o seu parceiro um jogador como João Moutinho, que tem características mais focadas na organização ofensiva, o papel de Gorby torna-se essencial, particularmente a defender contra uma equipa que gosta de jogar em ataque rápido e de usar o espaço em frente à linha defensiva.

O Braga voltou a ser apanhado em contra-ataque aos 59 minutos, quando Joris Kayembe, hoje mais contido no processo ofensivo para conter as sobreposições bracarenses, encontrou Daan Heymens. Este passe apanhou a defesa num lapso de marcação e o belga cruzou para o melhor marcador da equipa, Oh Hyun-gyu, que finalizou sem grande oposição. O avançado coreano fez o seu sétimo golo na temporada, segundo na competição. Este golo veio três minutos depois das substituições feitas por Carlos Vicens, com as quais tentou solidificar o meio-campo com Florian Grillitsch, trazer mais capacidade ofensiva nas alas com Mario Dorgeles e refrescar a frente de ataque com Fran Navarro.

Daan Heymans e Konstantinos Karetsas
Fonte: Tiago Cruz/Bola na Rede

Porém, o verdadeiro desequilibrador foi o tão falado «jovem prodígio», Konstantinos Karetsas. Com apenas 17 anos, o grego foi decisivo na forma como conseguiu várias vezes bater os adversários em espaços curtos e soltar na profundidade. Para além disso, mostrou-se capaz de receber e decidir bem entre-linhas. O que o jovem não tem em termos físicos, compensa na qualidade técnica. A amplitude de passe em diferentes situações e o drible no um-para-um são as características que fazem com que grandes clubes já estejam atentos ao seu desempenho. Terminou com duas assistências, uma no canto do primeiro golo e outra num passe simples para o golo que fechou as contas.

O segundo erro fatal de Gorby surge no quarto golo, numa situação na qual o médio costuma sair com qualidade, mas foi demasiado otimista e tentou bater uma dupla de jogadores na pressão. Não foi capaz de o fazer e deixou a equipa numa situação de grande dificuldade. Os belgas souberam aproveitar o espaço e terminaram a jogada com uma grande execução de Yaimar Medina. Os minhotos procuraram sair da partida com pelo menos um ponto e ainda reduziram perto do fim, mas os belgas conseguiram recuar e juntar as linhas de forma eficaz.

Será interessante acompanhar a campanha de ambas as equipas nesta competição. O Braga devido à sua capacidade de se adaptar às características do jogo e por ter um plantel de grande qualidade.O Genk, pela panóplia de jovens talentos que se juntam para montar o monstro de contra-ataque que esta equipa se pode tornar.

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