Portugal vai enfrentar esta quinta-feira a República da Irlanda. Selecionador Heimir Hallgrímsson já fez a antevisão ao jogo.
Heimir Hallgrímsson, selecionador da República da Irlanda, já fez a antevisão ao jogo frente a Portugal. O jogo é relativo à penúltima jornada da fase de qualificação para o Mundial 2026 e acontecerá esta quinta-feira pelas 19h45, em Dublin.
«Temos de jogar num certo estilo contra Portugal, quer precisemos de uma vitória ou de um empate, temos de jogar num certo estilo (…) Não podemos ir com tudo contra uma equipa como Portugal, não vai ser um jogo de basquetebol. Depois, se precisarmos de marcar um golo mais tarde no jogo, iremos assumir riscos calculados», referiu.
Hallgrímsson recordou o último jogo frente a Portugal, em que a Seleção Nacional apenas venceu nos descontos com golo de Rúben Neves, e disse o seguinte:
«Provavelmente vão alterar algumas coisas, dado que não criaram muitas oportunidades de golo contra nós. Tiveram alguns remates de fora e alguns cruzamentos. Mas penso que controlámos a forma como nos atacaram. Não podemos defender todas as ameaças deles, é impossível. Por isso, precisamos de ceder algumas áreas e sabemos o que esperar. Esperamos fazer coisas semelhantes amanhã».
Hallgrímsson falou sobre Cristiano Ronaldo:
«As estatísticas dele falam por si. Continua a marcar muitos golos, a quebrar recordes. Uma das razões pelas quais são uma equipa de ataque tão única é o desejo dele de marcar golos. Vão fazer cruzamentos, vão tentar encontrá-lo a toda a hora. A maioria das equipas, quando está a ganhar, acalma o jogo, mas Portugal gosta de marcar mais golos, e ele é uma das razões pelas quais são uma equipa de ataque única».
O Selecionador da Irlanda olha para o jogo de Portugal:
«De longe, a maior força de Portugal é a transição. Quando ganham a bola, têm muita velocidade, muita qualidade individual, e vão castigar as equipas se lhes dermos essas possibilidades. Portanto, temos de ter a certeza de que não perdemos a posse em áreas perigosas».
«Achamos que reconhecemos algumas fraquezas na equipa deles e temos de ser espertos para as usarmos. Não vou dizer aqui, porque senão o Roberto [Martínez] dirá: ‘Oh, não, temos de mudar’ [sorriso]. Tenham a certeza de que é uma equipa forte, mas também há algumas fraquezas na equipa portuguesa. E o nosso trabalho é tentar explorá-las», completou.

