SL Benfica 2-0 Rio Ave FC: Ao ritmo do quanto baste

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Foi brilhante? Não. Valeu os mesmos três pontos que, até ver, dão jeito a uma equipa que quer ser campeã? Sim. Alicerçada numa boa segurança defensiva, a vitória benfiquista teve tanto de não brilhante em termos de nota artística, como de indiscutível. Os comandados de Rui Vitória foram sempre a melhor equipa – destaque para o comportamento do meio-campo – e, mesmo em alturas em que o Rio Ave se estendeu com qualidade no meio-campo encarnado, nunca deixaram de ter o jogo controlado. E, caro leitor, houve até uma excepção à regra do jogo: Pizzi, com um momento de genialidade, deu um colorido especial a um jogo algo monótono. Ainda dizem que a genialidade não compensa…

Foi uma entrada forte, aquela que se assistiu por parte do Benfica no primeiro tempo. Apoiados por uma massa adepta incansável – 55 mil numa quarta-feira não deixa de ser algo destacável -, os encarnados foram construindo oportunidades de golo. Quando Mitroglou colocou a sua equipa em vantagem, por volta do minuto 14, aqueles que estavam a assistir ao encontro pensavam por certo que o jogo fazia adivinhar caminhada bela e triunfal rumo a uma vitória categórica. Foi categórica, mas esteve longe de ser bela.

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O Benfica recuou no terreno, deixou o Rio Ave trocar a bola no seu meio-campo e, apesar de nunca ter concedido facilidades à turma vila-condense, também renunciou um pouco a qualquer tentativa de forçar o segundo golo. Com o Estoril a equipa arriscou com essa atitude de passividade. Hoje, valeu Pizzi. Quando a equipa já estava em relaxamento táctico e mental, o transmontano voltou a provar que consegue aliar capacidade técnica a um faro de golo que começa a dar pontos. O intervalo chegava e os amantes do (bom) futebol ainda suspiravam pela pincelada de Luís Fernandes.

No segundo tempo pouca coisa mudou. Não houve lugar a uma melhoria exibicional por parte do Benfica –os encarnados ficaram-se pelo controlo do jogo – e teve de ser o Rio Ave a dar algum interesse a uma segunda parte um bocadinho menos monótona do que a primeira. As entradas de Gil Dias – deu mais trabalho a André Almeida – e de Tarantini, deram outra objetividade. Não deixa de ser verdade que, exceptuando um remate de Rúben Ribeiro, essa ligeira melhoria não se materializou em oportunidades de golo. Uma noite descansada para todos. Rui Costa ainda foi obrigado a chatear-se um poucochinho, devido à expulsão propositada de Pizzi. Foi uma forma diferente das bancadas da Luz se despedirem de um maestro, depois de já terem recebido outro (Jonas) com grande carinho. Enquanto este ritmo valer três pontos no bolso, está tudo bem, dizem os benfiquistas…

Foto de Capa: Facebook Oficial Sport Lisboa e Benfica

Jorge Fernandes
Jorge Fernandeshttp://www.bolanarede.pt
O futebol acompanhou-o desde sempre. Do amor ao Benfica, às conquistas europeias do Porto, passando pelas desilusões dos galácticos do real Madrid. A década continuou e o bichinho do jornalismo surgiu. Daí até chegarmos ao jornalismo desportivo foi um instante Benfiquista de alma e coração, pretende fazer o que mais gosta: escrever e falar sobre futebol. Com a certeza de que futebol é um desporto e ao mesmo tempo a metáfora perfeita da vida.                                                                                                                                                 O Jorge não escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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