Espanha Sub17 2-2 Inglaterra Sub17 (4-1 nas g.p.): Persistência espanhola vale Europeu

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A Final do Europeu Sub-17 tinha como participantes as seleções da Espanha e Inglaterra. Espanhóis e Ingleses procuravam vencer o jogo mais ambicionado do torneio, este ano disputado na Croácia, e substituir Portugal como país detentor do troféu (venceu a prova em 2016, no Azerbaijão). Ambos vencedores anteriores da prova, os dois conjuntos até chegar à Final tinham tido percursos um pouco semelhantes: a Espanha apenas empatou dois jogos (frente à Croácia na fase de grupos e Alemanha na meia-final), ao passo que a Inglaterra levou sempre a melhor nas 5 partidas já disputadas.

Relativamente aos onzes para esta Final, o selecionador espanhol optou por manter os mesmos jogadores utilizados no jogo anterior, à exceção do inglês que alterou duas peças no seu 11 inicial: Latibeaudiere e Alex Denny foram titulares.

A Final começou a um ritmo lento, com as duas seleções mais empenhadas em impedir o seu adversário de atacar, em vez de tentar arriscar logo nos minutos iniciais., daí que nos primeiros 15 minutos da partida a bola tenha andado afastada das balizas. Após 15 minutos “mornos”, a seleção inglesa trouxe alguma animação ao jogo: aos 18’, Hudson-Odoi, num lance individual vindo da esquerda para o centro, rematou já dentro de área e fez o 0-1. O golo certamente iria tornar mais interessante a Final, visto que agora a Espanha necessitava de ir atrás do prejuízo. Ferrán Torres, aos 21’, teve perto de empatar o encontro, mas o seu remato foi às malhas laterais da baliza de Josef Bursik. Três minutos depois, foi a vez de Abel Ruiz tentar a sua sorte, mas não teve sucesso. A seleção espanhola ia tendo o controlo de jogo, limitando assim o seu oponente a jogar no meio campo defensivo. O “sufoco” espanhol teve finalmente frutos: depois duma bela jogada coletiva, Mateu Morey empatou o jogo, aos 38’. O empate justificava-se pelo que tinha sido produzido pelos dois lados, sendo que o marcador não se alterou até ao apito do árbitro para o intervalo.

O jogo muito disputado em Varazdin Fonte: UEFA
O jogo muito disputado em Varazdin
Fonte: UEFA

O início da 2.ª parte não teve mudanças táticas nos dois lados. A atitude dos jogadores nos primeiros instantes parecia estar alterada em comparação à 1.ª parte toda, com os mesmos a mostrar maior interesse em querer ganhar o jogo no tempo regulamentar, e não nos penáltis.  Aos 45’, a Espanha, com um livre indireto, levou perigo à baliza de Inglaterra, mas o fora-de-jogo impediu a reviravolta no marcador. A Inglaterra respondeu, por intermédio de Odoi aos 48’, mas o guardião Álvaro Fernández opôs-se bem ao remate. Aos 55’, a Espanha sofreu uma contrariedade: Beitia substituiu Orellana lesionado. Mas um azar nunca vem só: três minutos depois, Phil Foden fez o 1-2 num bom remate rasteiro fora de área, após mau alívio da defesa espanhola no seguimento de um pontapé de canto. A Espanha voltava a ter de ir à procura do empate, e quase o conseguiu aos 60’, contudo valeu Bursik a impedir o 2-2.

Os últimos 20 minutos seriam inquietantes, com os jogadores espanhóis a fazer de tudo para não perder a segunda final consecutiva. Sergio Gómez, aos 70’, num remate em arco fez a bola passar não muito longe da baliza inglesa. O tempo começava a escassear, e a Inglaterra ia fazendo o que podia para segurar a vantagem mínima preciosa. O desacerto e a desinspiração eram nestes últimos minutos os maiores adversários de Espanha, visto que na altura de rematar a bola não levava a trajetória desejada. A insistência voltou a ter resultados: no último lance da partida, Nacho Díaz fez o 2-2, num pontapé de canto. Pelo segundo ano consecutivo, o vencedor seria encontrado nas grandes penalidades.

No desempate por grandes penalidades, a mais competente foi a Espanha, que não falhou nenhum penalty, ao contrário de Inglaterra que falhou dois  – Brewster e Latibeaudiere não foram bem-sucedidos na marcação. A história foi diferente da observada em 2016, e os penáltis não foram dramáticos para os espanhóis. A persistência valeu a conquista da prova.

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Guilherme Costa
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O Guilherme é licenciado em Gestão. É um amante de qualquer modalidade desportiva, embora seja o futebol que o faz vibrar mais intensamente. Gosta bastante de rir e de fazer rir as pessoas que o rodeiam, daí acompanhar com bastante regularidade tudo o que envolve o humor.                                                                                                                                                 O Guilherme escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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