Castêlo da Maia GC 2-3 Sporting CP: Leões sofrem muito para vencer na Maia

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Este domingo, defrontaram-se para a quarta jornada do Campeonato Nacional de Voleibol 2017/2018 – I Divisão Seniores Masculino – a equipa do Castêlo da Maia Ginásio Clube e o Sporting Clube de Portugal. O Sporting foi para o jogo invicto, contando com nove pontos, o produto de três jogos e três vitórias; já a equipa do Castêlo da Maia, de um total de quatro jogos, a equipa maiata totalizava, ao início da partida, três vitórias e uma derrota logo na primeira jornada em casa da equipa do Fonte Bastardo.

“Eletrizante” , “memorável”, “de cortar a respiração” , “um jogo de nervos”, “ambiente infernal” são tudo expressões que poderíamos usar para descrever aquilo que se viveu no Pavilhão do Castêlo da Maia. As bancadas estavam cheias de adeptos do Castêlo da Maia e dos Leões, que criaram uma atmosfera calorosa e asfixiante para todos os intervenientes na partida. O resultado poderia ter tombado para qualquer um dos lados, mas a sorte (ou talvez não…) ditou que ela caísse para o lado dos Leões, que venceram sofridamente o Castêlo da Maia por 2-3. De facto, a vitória leonina por 3-2 espelha a realidade vivida em jogo, com um Castêlo a demonstrar argumentos coletivos e individuais que rivalizaram de sobremaneira com os argumentos leoninos. No primeiro Set, a equipa do Castêlo da Maia derrotou o Sporting por 25-23, no segundo os Leões venceram os maiatos por 32-34, no terceiro a turma de Alvalade levaram novamente a melhor ganhando por 16-25. Mas o quarto Set viu a equipa do Castêlo sair vitoriosa, com uma pontuação de 28-26, permitindo a realização de um último e quinto Set, com a derradeira vitória leonina por 12-15.

A equipa do Castêlo da Maia foi, em muitos momentos do jogo, superior à equipa do Sporting. Conta com um grupo de trabalho muito coeso, bem liderado pelo Prof. João Coelho. Mostrou sempre ser uma equipa esclarecida durante a partida, muito madura defensiva e ofensivamente e, sobretudo, calma no jogo. Jogava em casa e isso poderia ter facilitado a sua confiança ao longo da partida. Os adeptos acarinharam de sobremaneira os seus jogadores ao longo de toda a partida e estes, sempre que marcavam algum ponto, festejavam euforicamente em direção aos adeptos castelenses alimentando a euforia dentro e fora do terreno de jogo.

Já a equipa leonina orientada pelo Prof. Hugo Silva “tremeu” bastante no início da partida, principalmente no primeiro Set. Aquilo que poderiam ser evidências do cansaço do jogo do dia anterior contra o Sporting Clube das Caldas, cedo revelou tratar-se de alguma ansiedade e nervosismo por parte de alguns atletas leoninos. Hugo Silva bem dava indicações aos seus pupilos, tentando tranquilizá-los face a um Castêlo que estava a sobrepor-se na partida. Mas os Leões só se conseguiram encontrar no terceiro Set, onde venceram com a margem mais dilatada do conjunto de 5 Set’s disputados (16-25).

Os "leões" tiveram uma missão bem difícil na Maia Fonte: Castêlo da Maia Ginásio Clube
Os “leões” tiveram uma missão bem difícil na Maia
Fonte: Castêlo da Maia Ginásio Clube

A equipa do Castêlo contou sempre com um inspirado Francisco Fabião, detentor de excelentes serviços e bom rematador na rede. Foi mesmo o melhor jogador deste poderoso Castêlo da Maia, muito atento e sobretudo demonstrou sempre muita frieza nos momentos mais difíceis e delicados da partida. Helder Spencer, uma autêntica “torre” deste Castêlo, foi bastante profícuo nos lançamentos ofensivos para a zona de jogo sportinguista. Rui Moreira foi outro jogador importantíssimo no jogo do Castêlo da Maia, sempre muito esclarecido dentro do terreno de jogo e senhor de um bom remate.

O Sporting, quando se soltou da ansiedade inicial, revelou também momentos de excelente voleibol, permitindo perceber que está nesta competição para a disputar até ao fim. Miguel Maia foi o patrão e “cérebro” desta equipa do Sporting, servindo para os remates portentosos e marcados pelo recorte técnico do cubano Angel Dennis. Os seus “amortis” foram, muitas vezes, uma surpresa para a equipa do Castêlo da Maia e valeram vários pontos aos Leões. Trata-se de um jogador de classe mundial. Nos momentos defensivos, o bloco constituído pelos gigantes Kibinho, Luke Smith e Angel Dennis funcionou como uma autêntica muralha face às pretensões ofensivas dos maiatos.

Simão Mata
Simão Matahttp://www.bolanarede.pt
O Simão é psicólogo de profissão mas isso para aqui não importa nada. O que interessa é que vibra com as vitórias do Sporting Clube de Portugal e sofre perante as derrotas do seu clube. É um Sportinguista do Norte, mais concretamente da Maia, terra que o viu nascer e na qual habita. Considera que os clubes desportivos não estão nos estádios nem nos pavilhões, mas no palpitar frenético do coração dos adeptos e sócios.                                                                                                                                                 O Simão escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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