Voltou-se a fazer história na WWE

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Cabeçalho modalidadesA maior marca de Wrestling do Mundo voltou a fazer história e a anunciar algo inédito para quaisquer seguidores deste entretenimento: O primeiro Royal Rumble para a divisão feminina.

Se há muitos anos a divisão feminina tinha um papel reduzido e pouco notório neste meio, a WWE conseguiu ao longo dos últimos tempos equilibrar a balança e dar o mesmo destaque aos lutadores e lutadores. Recentemente tivemos o primeiro Hell in a Cell entre Sasha Banks e Charlote, tivemos combates femininos como Main Events de PPV e quando se falava num possível Elemination Chamber Feminino, eis que a WWE surpreende e anuncia o primeiro Royal Rumble desta divisão.

Numa altura em que ainda não existem trinta mulheres nas duas principais marcas da WWE, espera-se que este combate tenha diversas surpresas nos nomes que vão, ao longo do combate, entrando para o ringue. Além de não existirem trinta lutadores, temos de tirar das contas as detentoras dos títulos que não vão estar presentes no combate não sabendo até ao momento se vão defender os seus títulos no PPV (algo que tem vindo a ser equacionado semana após semana). Sendo assim, e depois de já terem sido anunciado quinze nomes, espera-se ainda que os restantes quinze sejam nomes de lutadoras do NXT onde concretizam assim a passagem para o RAW e SmackDown e o regresso até de lutadoras que há muito tempo não entram em combates da WWE. Recentemente falou-se da possibilidade de Lita retornar no Royal Rumble visto que tem sido frequentemente uma comentadora dos PPV, Beth Phoenix também tem sido um nome bastante divulgado como possibilidade de regressar ao ringue da WWE. Recentemente Kurt Angle anunciou as regras básicas do primeiro Royal Rumble feminino e são estas iguais ao do Royal Rumble masculino: trinta participantes, vinte e nove são eliminadas ao serem atiradas por cima da terceira corda e a vencedora deste combate lutará por um dos títulos femininos na próxima Wrestlemania.

O meu palpite para a vencedora do Royal Rumble vai para Paige. A lutadora inglesa regressou recentemente ao ativo e imperou uma grande revolução na divisão feminina do RAW. Além de ser uma boa lutadora, não me surpreendia em nada que o Royal Rumble fosse o início do caminho para o titulo feminino. Sou também grande fã da sua personagem e a sua ausência e regresso (mais ou menos) inesperado foi uma bonita surpresa que deu até uma energia nova aos combates femininos.

Fonte: WWE
Fonte: WWE

Perguntem-me agora qual o impacto que isto vai ter. Corrijo, qual o impacto destas mudanças já está a ter na WWE. Toda esta atenção reforçada para com a divisão feminina surge com o intuito de passar a mensagem de que a empresa americana preocupa-se com a igualdade de género. Esta preocupação há muito que devia ser tratada pelos responsáveis mas ficamos agora a perceber que os escritores da WWE estão a par das mudanças sociais existentes neste mundo. Esta atenção pode também levar a que a empresa perca alguns fãs que não sejam tão adeptos da divisão feminina como são da masculina, ou até mesmo perder alguma notoriedade nos países que ainda não assumiram a igualdade de género. Assim sendo, esta mudança é um “tiro no escuro” que ninguém pode prever os resultados que pode trazer.

Se olharmos para o que acontece dentro do ringue, podemos estar próximos de assistir a combates femininos que nunca tinham sido realizados ou até mesmo o surgimento de títulos, como os de tag team, que até ao momento só existem para os lutadores da empresa. O futuro é incerto e até imprevisível mas uma coisa é certa: até ao momento esta mudança está a deixar os seguidores da WWE surpreendidos com as novidades da divisão feminina.

E não se esqueçam, a Carmella deve estar próxima de fazer o Cash in e ter a inédita oportunidade de lutar por um titulo feminino. Algo que, também, mostrou a mudança de mentalidade dentro da WWE: um combate pelo Money in the Bank.

 

Foto de Capa: Youtube

João Neves
João Neveshttp://www.bolanarede.pt
O João é benfiquista desde que se lembra. Nascido e criado em Aveiro, com uma experiência de cinco anos de vida em Moçambique, vive em Lisboa desde Agosto de 2015. A acompanhar os jogos do Benfica desde sempre e sem falhar a presença no Estádio da Luz pelo menos uma vez por ano, desde sempre que escreve textos pessoais acerca do Benfica e sobre o futebol em geral. Com coragem para defender e criticar o clube da Luz sempre que for preciso, tem mais interesse pela arte do futebol praticado do que pelas polémicas ou aspectos que mancham o desporto rei.                                                                                                                                                 O João escreve ao abrigo do novo Acordo Ortográfico.

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