Celebrou-se esta quinta feira o dia internacional do “Obrigado”, dia esse que convida toda a gente a agradecer por alguma coisa, e eu por acordo unilateral decidi tornar-me fiel representante do meu clube, o Sporting Clube de Portugal, e agradecer a algumas pessoas em seu nome.
Quero antes de mais, agradecer a todas as figuras que insistem em mostrar que o futebol português não poderia viver ou sobreviver sem o Sporting. Aos que regem as suas vidas e acções diárias em função do clube leonino o nosso “Muito Obrigado”.
Há quem diga que um dos nossos rivais venceu o campeonato português por palavras do nosso treinador, o que dá bastantes créditos ao nosso mister, e os retira ao seu “bicampeão”. Há ainda quem defenda que o “tetra” de determinado clube se deve essencialmente ao nosso presidente, o que mais uma vez retira méritos ao proclamado “primeiro-ministro”. E essa mesma linha de pensamento foi, nos últimos dias, reforçada por um ex-jogador de determinado clube ao dizer que uma declaração de Jorge Jesus, mesmo sendo retirada do contexto, e ainda que seja apenas uma parcela da totalidade da frase proferida, só servirá para atiçar outros plantéis, o que mais uma vez mostra que quem lá trabalha não sabe mais que aproveitar o trabalho dos outros.
Com tudo isto, eles querem apenas demonstrar que, sem o Sporting eles não eram nada (e não estou a falar de questões de fundação). Para eles, o mundo gira à volta do Sporting Clube de Portugal, e por isso deixamos o nosso “Obrigado”, até porque concordamos com a visão.
Para corroborar ainda mais esta perspetiva, um ex-ministro que defende acerrimamente a ideia que no nosso país só existe o seu clube e os antis, associou o facto de ter nevado na “porta para o deserto do Sahara” ao nosso clube. Se isto não é dar importância ao Sporting, e passar o tempo a pensar no clube leonino, então o que será? É que já chega a um nível do divino.