FC Porto 5-0 Rio Ave FC: Golear sem nota artística

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Depois da pesada derrota a meio da semana frente aos ingleses do Liverpool FC e com muitas (pelo menos cinco) feridas para sarar, o FC Porto regressou hoje à Primeira Liga com a enorme responsabilidade de demonstrar que a Europa são águas passadas e que o principal objetivo continua intacto. Como adversário tinha o Rio Ave FC, seguro no 5º lugar, sem nada a perder e uma das equipas com um futebol mais entusiasmante em Portugal.

Uma vitória (e consequente recuperação do 1º lugar) e, não menos importante, uma exibição categórica era o que se pedia e exigia a uma equipa que, sob o leme de Sergio Conceição, tem realizado uma temporada assinalável. No onze inicial portista importa realçar a entrada de Casillas para a baliza, penalizando José Sá pela sofrível exibição contra o Liverpool FC e por não ter mostrado, à exceção do jogo com o SC Braga, qualidades suficientes garantir estatuto de imprescindível e, ainda, as titularidades de Maxi, Felipe e Corona em detrimento do lesionado Ricardo, Reyes (relegado para o banco) e Otávio (ficou na bancada), respetivamente. Portanto, o FC Porto entrou em campo com o seguinte alinhamento: Iker Casillas; Maxi Pereira, Felipe, Marcano e Alex Telles; Corona, Herrera, Sérgio Oliveira e Brahimi; Marega e Soares.

Por seu turno, Miguel Cardoso, timoneiro do Rio Ave FC, apresentou no Dragão um onze sem grandes alterações em relação ao passado recente da equipa: Cássio; Lionn, Nelson Monte, Marcelo e Yuri Ribeiro; Tarantini e Pelé; Barreto, Chico Geraldes e João Novais; Guedes.

Quanto ao filme do jogo, a partida começou com o golo inaugural dos dragões marcado por Sérgio Oliveira, logo aos 2 minutos, num remate seco e colocado. Um golo que deveria ter conferido tranquilidade à equipa pareceu embalá-la numa apatia geral que durou 15 minutos. Após um livre de Brahimi à trave da baliza de Cássio o FC Porto despertou e foi, acima de tudo, eficaz. Com posse de bola mas sem grande caudal ofensivo, as redes do Rio Ave FC voltaram a balançar ao minuto 22 num cabeceamento de Soares após canto (mais um) batido por Alex Telles e, ao minuto 34, quando um defesa do Rio Ave FC desviou para a própria baliza um cruzamento de Marega. Domínio total dos dragões no primeiro tempo mas um resultado exagerado e avolumado por via de uma tremenda eficácia do FC Porto.

Sérgio Oliveira tem estado em destaque e hoje voltou a marcar Fonte: Facebook do FC Porto
Sérgio Oliveira tem estado em destaque e hoje voltou a marcar
Fonte: Facebook do FC Porto

Com um resultado confortável alcançado na primeira metade os azuis e brancos entraram na etapa complementar em ritmo de treino e poucos foram os motivos de interesse. O Rio Ave FC teimava em não criar dificuldades e o FC Porto avançou naturalmente para o quarto e quinto golos sem forçar a nota. Marega (aos 72 minutos) e Soares (golo validado pelo VAR) foram os marcadores. Importa ainda ressalvar a entrada de Óliver Torres, pérola esquecida no banco de suplentes que, na minha opinião, merece mais tempo de jogo, e do jovem Diogo Dalot, que fez a sua estreia na Primeira Liga.

Foi uma vitória expressiva e era importante que assim fosse para elevar e confortar os índices anímicos da equipa. No entanto, apesar da goleada, foi um FC Porto sem nota artística mas quanto baste para bater um Rio Ave FC que desiludiu esta noite no Estádio do Dragão. Foi mais uma batalha nesta longa caminhada que se espera e deseja que tenha o título nacional como destino final. Faltam onze. É fundamental, agora, mudar o chip e preparar a equipa física e mentalmente para a circunstância inédita que será defrontar o GD Estoril Praia na próxima quarta feira num jogo em que a equipa entra a perder e tem apenas 45 minutos para remontar.

Bernardo Lobo Xavier
Bernardo Lobo Xavierhttp://www.bolanarede.pt
Fervoroso adepto do futebol que é, desde o berço, a sua grande paixão. Seja no ecrã de um computador a jogar Football Manager, num sintético a jogar com amigos ou, outrora, como praticante federado ou nos fins-de-semana passados no sofá a ver a Sporttv, anda sempre de braço dado com o desporto rei. Adepto e sócio do FC Porto e presença assídua no Estádio do Dragão. Lá fora sofre, desde tenra idade, pelo FC Barcelona. Guarda, ainda, um carinho muito especial pela Académica de Coimbra, clube do seu pai e da sua terra natal. De entre outros gostos destacam-se o fantástico campeonato norte-americano de basquetebol (NBA) e o circuito mundial de ténis, desporto do qual chegou, também, a ser praticante.

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