📲 Segue o Bola na Rede nos canais oficiais:

SC Braga 1-1 Boavista FC: Dia não de Dyego Sousa põe travão ao sonho do podium

- Advertisement -

Último jogo caseiro da temporada para um SC Braga de gala que tem aproveitado a época para bater recordes e continua a morder os calcanhares a Sporting e Benfica na luta pelo podium. Pela frente, um conjunto axadrezado com intenções de se manter na metade superior da tabela. Um confronto com o interesse adicional de ver o técnico boavisteiro, Jorge Simão, voltar a uma casa onde não conseguiu ser feliz na época passada.

O Boavista entrou mais ofensivo e monopolizou os primeiros dez minutos, mas Matheus resolveu com tranquilidade sempre que a bola se chegou à sua área. Do outro lado, foi o Braga quem criou a primeira situação de real perigo, quando aos 11 minutos Ricardo Esgaio rasgou a defesa boavisteira e ofereceu o golo a Dyego Sousa, que levantou em temasia a bola.

A resposta visitante chegaria aos 18 minutos por Yusupha, que atirou ao poste após boa jogada individual. Na jogada seguinte, nova incursão do gambiano pela direita, acabando no chão a reclamar pénalti, com o árbitro a mandar seguir apesar dos muitos protestos.

O jogo entrava num momento de total parada e resposta e foram os guardiões a brilhar. Primeiro Vagner a desviar remate cruzado de Esgaio, depois Matheus com uma bela mancha perante um Yusupha que aparecia novamente isolado. Seria ainda novamente o Boavista a causar perigo quando Rossi cabeceou para fora após bola parada, mas, a partir daí, a partida acalmaria e nem um disparate de Vukcevic ao oferecer a bola a um adversário a meio do campo deu problemas de maior.

Quando parecia que a ação do último quarto de hora da primeira parte se ia consignar a um remate de Goiano à figura de Vágner, Yusupha, mesmo em cima dos 45 minutos, surgiu sozinho na cara de Matheus e não perdoou, com o brasileiro a não poder fazer mais. O senhor do apito ainda consultou o VAR por possível fora de jogo, mas o golo foi mesmo validado e o Boavista foi para intervalo na frente.

Braga entrou pior e foi para o descanso a perder
Fonte: SC Braga

A segunda metade começou, como seria de esperar, com o Braga a reentrar mais pressionante e decidido, visando a baliza adversária. No entanto, faltava calma e discernimento para chegar ao golo e era até o Boavista que ameaçava mais quando se lançava no contra-ataque. 

Talvez por isso, Abel Ferreira decidiu mexer mais cedo que o habitual e lançar Fábio Martins para o lugar de Ricardo Horta e juntar-lhe pouco depois Xadas e Danilo nos lugares de Goiano e André Horta, tentando dar uma nova dinâmica à equipa. A verdade é que o jogo mudaria de figura também nessa altura com a expulsão de Yusupha numa jogada confusa.

Os da casa responderam bem a todas estas alterações de circunstâncias e, aos 72 minutos, Dyego Sousa só teve de encostar na pequena área a passe de Jefferson para colocar o desafio de novo igualado. Os ânimos continuaram cada vez mais exaltados e, pouco depois, foi um dos elementos da equipa técnica boavisteira a ser mandado mais cedo para o balneário.

O maior drama estaria reservado para o primeiro dos muitos minutos de compensação, com Paulinho a cair na área e, após longa espera e consulta do VAR, a ser concedida a grande penalidade aos da casa. De nada valeria, porque Dyego Sousa atiraria à barra para desespero dos quase 12 mil nas bancadas.

E, assim, com muita polémica, mas bom jogo jogado, o Braga volta a perder pontos na Pedreira para a Liga, estando o Boavista apenas na companhia de FC Porto e SL Benfica neste feito em 2017/2018. Com um resultado que praticamente dita o adeus ao podium, a menção final vai para Wilson Eduardo, um daqueles jogadores que a presença até pode passar mais despercebida, mas de quem se senta grande falta na ausência.

SC Braga: Matheus; Goiano (Xadas 67’), Raúl Silva, Bruno Viana, Jefferson; Esgaio, Vukcevic, André Horta (Danilo 67’), Ricardo Horta (Fábio Martins 62’); Dyego Sousa, Paulinho.

Boavista FC: Vagner; Talocha, Rossi, Robson, Carraça; Idris, Fábio Espinho (Kuca 77’), Renato Santos (Henrique 90+5’), David Simão, Yusupha; Rochinha (Mateus 82’).

José Baptista
José Baptista
O José tem um amor eclético pelo desporto, em que o Ciclismo e o Futebol Americano são os amores maiores. É licenciado em Direito (U. Minho) e em Psicologia (U. Porto).

Subscreve!

Artigos Populares

Benfica x Bayer Leverkusen: eis os onzes prováveis para a partida da Champions League

O Benfica e o Bayer Leverkusen vão a jogo a partir das 20 horas desta quarta-feira, em jogo da quarta jornada da Champions League.

João Noronha Lopes puxa dos galões: «Eu concorri contra Luís Filipe Vieira»

João Noronha Lopes recordou que foi um dos poucos sócios do Benfica a candidatarem-se contra Luís Filipe Vieira.

Vítor Paneira admite: «Gostaria também de ter tido um debate com Simão Sabrosa»

Vítor Paneira admitiu que gostaria de ter tido um debate contra Simão Sabrosa, atual membro da estrutura do Benfica.

João Noronha Lopes vai trazer mais dois nomes de peso para a estrutura do Benfica

João Noronha Lopes vai contar na sua estrutura no Benfica com Ricardinho e Jean-Jacques, glórias do emblema encarnado.

PUB

Mais Artigos Populares

Nuno Borges bate Eliot Spizzirri e vai defrontar Novak Djokovic na terceira ronda do ATP Atenas

Nuno Borges está na terceira fase do ATP Atenas. O tenista português bateu Eliot Spizzirri em três sets e vai agora defrontar Novak Djokovic.

Eis a atualização do Ranking UEFA depois do empate do Sporting contra a Juventus

Já é conhecido o mais recente Ranking UEFA, depois dos encontros relativos à quarta jornada da Champions League.

Bayern Munique segue imparável… mas não é a única equipa invicta na Europa: sabes qual é a outra?

O Bayern Munique ainda não sabe o que é perder esta temporada, somando 16 vitórias em 16 encontros, após o triunfo sobre o PSG.