O nome soa familiar não é? Felipe Menezes chega ao Benfica em Agosto de 2009, com 20 anos, vindo de uma época fantástica no Goiás. O miúdo era visto como uma revelação e um projeto para o futuro do meio-campo do Benfica.
Felipe Menezes estreia-se com o Bate Borisov, para a Liga Europa, mas desilude. Aliás, na primeira época a representar o nosso clube fez 12 jogos, marcou um golo, e desiludiu todas as vezes. Mas Felipe Menezes, de tão bom jogador que foi catalogado, era daqueles futebolistas que nos faz prolongar a esperança de um dia entrar em campo e rebentar tudo. E por isso, entre desculpas da adaptação e da idade, a expectativa para a segunda época era grande. O desfecho foi pequeno. Totalizou 16 jogos, marcou um golo. E continuou a desiludir.
Nunca mais se ouviu falar do menino Menezes, que sai do Benfica após empréstimos ao Botafogo, ao Sport Recife, Palmeiras, volta ao Goiás, Ponte Preta, Ceará, Ratchaburi da Tailandia, onde nem sequer jogou, e finalmente acaba no CRB da Segunda Divisão brasileira. Ora, em 8 anos marcou 23 golos. Nada a que não nos tenha habituado.
A promessa não passou disso mesmo, e até chegou a ser apelidado de “Sleep Menezes”. O que faz todo o sentido, uma vez que tudo o que o vimos fazer foi dormir enquanto todos pensávamos que estava acordado.
Sorte ou azar, nada admira que tenha acabado perdido no tempo, da mesma forma que andava perdido em campo.
Foto de Capa: UEFA
Artigo revisto por: Vanda Madeira Pinto