A seleção portuguesa esteve sempre mais perto do golo, criou diversas oportunidades e, aos 30 minutos poderia mesmo ter inaugurado o marcador, mas a bola foi à barra depois de um cruzamento de Mário Rui desviado pela defensiva italiana. Arrisco-me a dizer que esse foi o momento mais perigoso da primeira metade.
À parte o domínio português e a passividade italiana, o jogo foi pouco interessante, valendo a festa que é os jogos internacionais. Nota positiva para Portugal que fez sempre circular bem a bola e não permitiu nenhum susto vindo da parte adversária.
O jogo seguiu para intervalo a zeros mas com uma equipa claramente na frente.

Fonte: Carlos Silva/Bola na Rede
Na segunda metade Portugal entrou ainda mais pressionante. Uma apatia italiana incompreensível permitiu, então, que a campeã da Europa chegasse, finalmente, ao golo. Bruma assistiu André Silva que, de pé esquerdo, deixou seu antigo colega de equipa, Donnarumma, sem qualquer hipótese.
O golo aqueceu o jogo. Itália pareceu “acordar”, mas as maiores oportunidades surgiram de bola parada. De salientar um remato fortíssimo de Cristante que acertou na barra da baliza de Patrício.
Apenas o pé esquerdo de Andre Silva valeu e Portugal arrancou mesmo com três pontos, vencendo assim o jogo teoricamente mais difícil. Um jogo com pouca emoção, com muito Portugal e com tristeza pelo pobre futebol desta nova Itália.