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Bruno Lage: «Determinação enorme para vencer um título que o Benfica não vence desde 2016»

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O Benfica vai enfrentar esta quarta-feira o Braga na meia-final da Taça da Liga. Bruno Lage já falou aos jornalistas.

Bruno Lage já fez a antevisão ao Benfica x Braga, para a segunda meia-final da Taça da Liga. Uma partida que vai ser realizada esta quarta-feira às 19h45 em Leiria. O técnico das águias falou sobre o que espera do encontro e diferenças do último jogo, em que as águias foram derrotadas pelo Braga por 2-1:

«Não será muito diferente, mas ambas as equipas vão querer surpreender. Vai ser um grande jogo, trata-se de uma meia-final. Perspetiva-se um grande jogo, é uma meia final. Porque é a natureza do clube, estar dois jogos sem vencer leva-nos a uma determinação enorme para o jogo, para vencer um título que o Benfica não vence desde 2016. Queremos fazer um grande jogo, para estarmos presentes na final».

Bruno Lage foi questionado sobre a quebra de rendimento de Kerem Akturkoglu e admitiu que alguns jogadores baixaram de forma nos últimos dois jogos:

«A responsabilidade de marcar golos vem de toda a equipa, não apenas dos avançados. Temos de ter essa forma de querermos jogar. Há algo que é importante referir, nesta altura. Quando entrámos, entrámos sem margem de erro. Nos primeiros jogos, fomos ao encontro de uma equipa que nos deu garantia. Fizemos um período muito bom de boas exibições. Como não havia essa margem de erro, senti que estava muito mais confiante com determinados jogadores, pela forma como estávamos a render, como eles estavam a ligar-se. Jogando consecutivamente, de três em três dias, sentimos que, nos últimos dois jogos, alguns jogadores baixaram de forma.

Bruno Lage deixou ainda recado:

«Já sei que vão dizer que, nos primeiros dias, eu disse que contava com todos. É um facto, nunca abandonei ninguém, mas, para trabalhar comigo, os jogadores têm de andar no limite e estar preparados para jogar a este nível, correspondendo».

«O mais importante é olharmos para o jogo, percebermos o que aconteceu e preparar o novo da melhor forma possível. Há situações que temos de fazer melhor, estão perfeitamente identificadas, os jogadores têm trabalhado muito e temos de dar essa resposta de entrar fortes nos jogos e ter maior controlo com bola. É essa a nossa preocupação, mas, muito mais do que isso, é a exigência que temos de ter de ganhar, porque é a exigência de quem representa este clube», referiu também.

Bruno Lage disse que não abandona ninguém, mas os jogadores têm de trabalhar no limite. Foi questionado sobre se se refere alguém em especial:

«É referência ao que falámos nos últimos quatro meses. Senti que não tínhamos margem no campeonato, na Champions, na Taça da Liga, na Taça de Portugal. Esse era o primeiro passo. Passámos a jogar muito bem. Já jogámos futebol de enorme qualidade, conseguimos o 1.º lugar, fomos competentes. Nos jogos seguintes, não fomos competentes e perdemos essa posição. Tive que me agarrar aos jogadores que sentia que, em função do tempo e do rendimento, me davam mais garantias. É apenas referir isso, há jogadores mais utilizados por isso. Primeira fase cumprimos, depois infelizmente não».

Se não ganhar com o Braga, passa a ser um problema ou continua a ser solução?

«Tenho total confiança em mim, nos jogadores que estão comigo, porque durante um bom período jogámos futebol de enorme qualidade. É percebermos o que está a acontecer, trabalhar, continuar a dar motivação e confiança aos jogadores, ter enorme responsabilidade, fazer as pessoas acreditar que temos todas as condições para voltar a jogar o futebol que já jogámos esta época».

Bruno Lage foi questionado sobre se sente debaixo de fogo:

«Qualquer treinador do Benfica que não vence dois jogos está com enorme pressão. É da exigência. Ganhamos por cinco, temos de ganhar por sete. Quando ganhamos por um, não é suficiente. Não é o Bruno Lage, é outro treinador qualquer. Temos de ter a capacidade de fazer as pessoas acreditar. Isso é fundamental para o nosso trabalho. Só há um caminho: vencer, vencer e vencer. Com qualidade e muitos golos. Isso está enraizado, é nosso e temos vivido isso. Qualquer treinador do Benfica que perde dois jogos está sujeito a essa pressão porque isso vem da nossa natureza. Falo diariamente com o presidente».

Bruno Lage foi questionado sobre Prestianni, Rollheiser e Schjelderup terem menos minutos:

«Quando cheguei, e pela forma como reestruturei a equipa – porque, às vezes, os jogadores jogavam em posições diferentes do que comigo – senti que jogávamos com qualidade, e, em função de não haver margem, senti que aqueles jogadores, pelo jogo que íamos jogar, davam confiança para continuar com este registo. Sobre os menos utilizados, o que têm de fazer é, a cada oportunidade, terem o rendimento que eu exijo, que o clube exige e que jogar no Benfica exige».

Bruno Lage foi questionado sobre o interesse do Benfica em Alberto Baio e falou no mercado, sem grandes revelações:

«Benfica está sempre atento ao mercado. Quer para reforçar a equipa, quer para trazer um ou outro jogador. É ouvirmos propostas, analisarmos o rendimento do jogador, o que é melhor para ele, para a equipa e para o futuro. Vai ser sempre em função disto».

Bruno Lage falou sobre a importância da Taça da Liga neste momento do Benfica:

«Não vencer no Benfica é que é instabilidade. E mesmo assim, é preciso vencer e com qualidade. A nossa conversa com os jogadores foi de olhar para o que fizemos no último jogo. Olhar, perceber, mas não estar muito focado no que aconteceu. Temos de estar preocupados com o jogo seguinte. Quer a ganhar, quer a perder, não podemos olhar muito para trás. O caminho é já amanhã. Vencer, fazer um grande jogo, ter os jogadores com energia. Só assim, eu, enquanto treinador, e os jogadores, vão acreditar no que estamos a fazer e que somos soluções para fazer a equipa jogar e ganhar títulos».

Diogo Lagos Reis
Diogo Lagos Reishttp://www.bolanarede.pt
Desde pequeno que o desporto lhe corre nas veias. Foi jogador de futsal, futebol e mais tarde tornou-se um dos poucos atletas de Futebol Freestyle, alcançando oficialmente o Top 8 de Portugal. Depois de ter estudado na Universidade Católica e tirado mestrado em Barcelona, o Diogo está a seguir uma carreira na área do jornalismo desportivo, sendo o futebol a sua verdadeira paixão.

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