Cristóvão Carvalho, candidato à presidência do Benfica, criticou fortemente as decisões de arbitragem da final da Taça de Portugal.
Cristóvão Carvalho é um dos candidatos à presidência do Benfica e também reagiu ao acórdão do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol sobre a final da Taça de Portugal. O candidato deixou fortes críticas à equipa de arbitragem:
«O acórdão do Conselho de Disciplina confirma aquilo que há muito sabíamos: a final da Taça de Portugal foi profundamente manchada por erros graves da equipa de videoarbitragem», começou por dizer, sendo que o Benfica também já lançou um comunicado oficial.
Cristóvão Carvalho aponta erros da equipa de arbitragem e pede consequências:
«Não estamos a falar de um lance duvidoso ou de uma interpretação discutível. Estamos a falar de decisões que alteraram o rumo de um jogo decisivo e, com isso, retiraram ao Benfica um título que foi conquistado com mérito em campo. Quem erra desta forma não pode continuar nos quadros da arbitragem como se o seu trabalho fosse irrelevante. Há responsabilidades a assumir. Há consequências a aplicar. E há uma exigência de verdade que tem de ser respeitada».
«Este não é um desabafo. É um compromisso. Comigo, o Benfica terá uma voz que não se cala, que não se acomoda e que não hesita em defender os seus. Porque a verdade desportiva não se negocia. Exige-se. E defende-se – sempre», conclui Cristóvão Carvalho.
Eis a nota oficial de Cristóvão Carvalho na íntegra:
O acórdão do Conselho de Disciplina confirma aquilo que há muito sabíamos: a final da Taça de Portugal foi profundamente manchada por erros graves da equipa de videoarbitragem.
Não estamos a falar de um lance duvidoso ou de uma interpretação discutível. Estamos a falar de decisões que alteraram o rumo de um jogo decisivo e, com isso, retiraram ao Benfica um título que foi conquistado com mérito em campo.
A verdade desportiva não pode ser tratada como um detalhe. Quando o próprio sistema reconhece que falhou, é inadmissível que tudo continue como se nada tivesse acontecido.
Quem erra desta forma não pode continuar nos quadros da arbitragem como se o seu trabalho fosse irrelevante. Há responsabilidades a assumir. Há consequências a aplicar. E há uma exigência de verdade que tem de ser respeitada.
O silêncio de quem tutela o futebol português diz muito. Diz que preferem proteger o sistema do que proteger a justiça. Mas o Benfica não pode ser conivente com esse silêncio.
Não aceito que o Clube onde cresci e que quero servir esteja sujeito a arbitragens que desvirtuam títulos e passam impunes. Não aceito que erros grosseiros se transformem em estatística. E não aceito que a paixão de milhões de benfiquistas seja tratada com leviandade.
Este não é um desabafo. É um compromisso. Comigo, o Benfica terá uma voz que não se cala, que não se acomoda e que não hesita em defender os seus.
Porque a verdade desportiva não se negocia. Exige-se. E defende-se – sempre».