O Benfica perdeu por 2-0 com o Arsenal na Champions League. Fica com as principais destaques do encontro.
Caroline Moller: Não teve um papel fácil para o jogo. Apesar da altura e envergadura física, a nova jogadora do Benfica não é uma jogadora com uma estampa assinalável e foram vários os duelos que teve de travar com as defesas do Arsenal. Por várias vezes conseguiu vencê-los e dar sequência ao jogo encarnado. É muito estética no seu jogo mesmo com tantos centímetros. Na segunda parte, passou a atuar como uma segunda avançada, posicionamento ideal.
Carolina Tristão: Não foi a melhor jogadora do Benfica, nem sequer a melhor média (exibição superior de Beatriz Cameirão, num ano que pode ser de afirmação). Ainda assim, merece todos os destaques pela forma como, com apenas 16 anos, encheu o campo, se ofereceu ao jogo e cumpriu as tarefas defensivas com propósito. Deixou o relvado esgotada.
Christy Ucheibe: Tem nos jogos de Champions League o maior palco para brilhar. Farta-se de vencer duelos com uma facilidade que impressiona e, aliado ao perfil defensivo e físico, apresenta uma serenidade que impressiona. Não se esforça para fazer as ações mais difíceis e, com bola, mantém os mesmos princípios de calma a sair a jogar mesmo sob pressão.
Mariona Caldentey: Foi uma das melhores do mundo na última temporada e continua a um bom nível na nova época. Diante do Benfica, foi fonte de superioridades no meio-campo, descaindo para uma zona intermédia, um half space, e rodando para ver o jogo de frente. Além da capacidade técnica, é muito intencional no seu jogo.
Olivia Smith: Que bom é rever a canadiana, que se destacou de verde e branco em Portugal e subiu a pulso na carreira. Entre todas as características que tem, destaca-se pela forma como não se inibe de arriscar nem de tentar e como assume o 1X1. Não facilitou a vida a Marit Lund e conseguiu criar vários lances com potencial perigo.