O Sporting venceu o Moreirense por 3-0. Fica com os cinco maiores destaques do encontro realizado em Alvalade.
Luis Suárez: Se a relação com a baliza não foi a melhor, a verdade é que o colombiano foi o porto seguro dos ataques do Sporting. Menos envolvido na ligação e mais participativo em diagonais curtas, procurando as costas da linha defensiva, criou e concluiu várias chances. Cimenta o estatuto de grande destaque do jogo coletivo leonino e marcou o penálti que abriu caminho à vitória.
Zeno Debast: Um refino técnico que se ostenta – e bem – em Portugal. O Sporting criou as melhores oportunidades sempre que acionou Francisco Trincão e Pedro Gonçalves entrelinhas, mas quem fez a bola lá chegar merece o maior destaque. Limpa lances, descobre passes verticais e envia coordenadas através do passe. Sem bola, venceu os duelos pelo ar diante Guilherme Schettine.
Francisco Trincão: Conquistou duas grandes penalidades com a bola colada aos pés que atraiu pés alheios e indevidos. Recebeu nas costas dos médios, ganhou metros e definiu jogadas pela condução e capacidade de passe. Está a ficar cada vez mais desenvolvido e inteligente no seu jogo.
Vasco Sousa: Tem tudo para fazer a época de afirmação de que precisava na carreira depois da lesão grave. O Moreirense, que não abdica da bola sem qualquer propósito e procura sempre enquadrar um terceiro homem de frente para o jogo é o terreno ideal para o desenvolvimento do médio. Em Alvalade, foi a luz para algumas saídas e acrescentou sempre soluções.
André Ferreira: Acumulou defesas, algumas de grande nível. Por mais elogiável que seja o trabalho coletivo do Moreirense, a verdade é que sem o guarda-redes, os cónegos não teriam feito uma exibição tão competente. Transcendeu-se e encheu a baliza para travar ao máximo o golo verde e branco. O resultado acabou volumoso, mas o jogo esteve em aberto até ao fim.