Confere os destaques do Clássico entre FC Porto e Benfica. O encontro terminou com um empate 0-0.
Alan Varela: A estratégia do Benfica passou por condicionar o médio argentino nos momentos em que o FC Porto iniciava a sua construção desde trás. Sabendo da importância de Alan Varela no jogo dos dragões — sobretudo quando o médio consegue receber e rodar —, José Mourinho tentou fechar a zona central e conseguiu minimizar a influência do internacional argentino com bola.
Enzo Barrenechea: Num encontro que se adivinhava difícil para o meio-campo do Benfica, sobretudo pelo ritmo e intensidade impostos pela equipa do FC Porto, o médio argentino conseguiu gerir o ritmo de jogo das águias e, sem bola, procurou anular Victor Froholdt, acompanhando as diagonais curtas e o ataque ao espaço do dinamarquês.
Borja Sainz: O extremo espanhol é uma autêntica máquina de energia, tanto no ataque como no processo defensivo dos dragões. Desde cedo no encontro, procurou condicionar a saída de bola do Benfica, com António Silva e Amar Dedic sempre muito pressionados quando em posse.
Samu: Não foi o jogo mais feliz do avançado espanhol, sobretudo no que toca ao envolvimento com os médios. Nos momentos em que os interiores do Benfica perseguiam Froholdt e Gabri Veiga, abria-se espaço na zona central para Samu segurar a bola e ajudar o Porto a atacar a baliza de Anatoliy Trubin com maior critério. Luuk de Jong teria sido uma peça importante neste encontro, pelo que oferece nesse tipo de situação.
Amar Dedic: Grande parte das investidas ofensivas do Benfica passaram pelo corredor direito, com o lateral bósnio em destaque. Por diversas vezes apareceu livre e foi um dos principais responsáveis por transportar a bola, muitas vezes flutuando para zonas interiores.