Gonçalo Nunes analisou o encontro entre o Benfica e o Torreense da Supertaça Feminina. Conjunto de Torres Vedras venceu o troféu.
Gonçalo Nunes fez a análise da Supertaça Feminina. O Torreense venceu o Benfica por 2-1 e, no final do encontro, o treinador do conjunto vencedor dissecou o encontro em conferência de imprensa e respondeu ao Bola na Rede.
Lê ainda as perguntas e respostas de Carolina Correia, capitã do Torreense, e de Ivan Baptista, treinador do Benfica.
Bola na Rede: O Torreense conseguiu criar muitos problemas à saída de bola do Benfica com uma pressão alta e agressiva e um papel híbrido das alas nos saltos da pressão. Como avalia este momento e quais os principais objetivos?
Gonçalo Nunes: Pretendíamos retirar confiança, fluidez e a bola ao nosso adversário. É uma equipa com muita qualidade nas suas jogadoras e queríamos condicionar o jogo ao máximo, intranquilizar, recuperar para atacar rápido num momento em que o Benfica está muito dimensionado no campo, quer na largura, quer na profundidade. Há ali um momento em que quando conseguimos ter sucesso nessas recuperações e intercetar ligações, podemos sair em ataques rápidos, principalmente projetando. Contávamos com um Benfica com uma linha de quatro, o que quer dizer que podíamos ter a possibilidade de ter situações de 2X2 entre as nossas avançadas e as centrais e queríamos muito potenciar esse momento. A equipa, independentemente de ter entrado a perder, conseguiu ser fiel e manter aquele que era o nosso objetivo. Não é fácil, mas conseguiu manter-se fiel ao objetivo. Tivemos sucesso e muito bem nesse momento sem bola e na forma como conseguimos constranger a ligação. Nunca foi um jogo muito fluído em termos do Benfica, principalmente na primeira fase.