O Ministério Público de São Paulo e a Polícia Federal suspeitam de branqueamento de capitais na tentativa de compra da SAD do Marítimo.
A potencial venda de uma parte da SAD do Marítimo está rodeada em polémicas. De acordo com informações avançadas pelo Correio da Manhã, empresários brasileiros estão interessados na compra de 40% da sociedade madeirense, por 15 milhões de euros, com a perspetiva de a participação passar a maioritária, até até 51%, por meio de o pagamento de mais 4,125 milhões de euros, caso o Marítimo suba novamente à Primeira Liga.
Esses empresários, porém, estão a ser inquiridos por alegadas ligações ao Primeiro Comando da Capital (PCC), a mais poderosa organização criminosa do Brasil. O grupo envolvido é a empresa Revee S.A., agora sob suspeita de colaboração em esquemas de branqueamento de capitais.
Segundo o jornal, o Ministério Público de São Paulo e a Polícia Federal julgam que os investigados utilizam diferentes empresas como frente para legalizar recursos ganhos por meio do comércio ilegal de combustíveis, atividade controlada pelo PCC. A venda já havia sido aceite pelos sócios em assembleia geral realizada em julho passado, com 337 votos favoráveis, 49 contrários e 44 abstenções.