João Diogo Manteigas foi o último dos candidatos que teve oportunidade de discursar numa Assembleia Geral que acabou suspensa por distúrbios.
Numa Assembleia-Geral do Benfica que irá dar muito que falar nos próximos tempos, João Diogo Manteigas conseguiu ainda dar as suas declarações aos sócios benfiquistas. No seu discurso criticou o presidente da Mesa de Assembleia Geral por ter cortado a palavra a um sócio que referiu que seria «criminoso» reeleger Rui Costa.
Em resposta a estes acontecimentos, João Diogo Manteigas abriu o discurso da seguinte forma: «Senhor presidente da Mesa de Assembleia Geral, não corte a palavra a um sócio. Não lhe cabe acusar o toque da direção, o senhor é o guardião dos interesses dos sócios. À direção cabe prestar contas aos sócios, aos sócios cabe prestar contas à direção dia 25 outubro». O seu discurso foi o último dos candidatos. De seguida, eventuais cenas de pancadaria forçaram a suspensão do evento, antes de Luís Filipe Vieira fazer o seu discurso.
Depois da suspensão do evento, segundo o Record, João Noronha Lopes falou com João Diogo Manteigas numa tentativa de recomeçar o evento. A partir do momento em que Luís Filipe Vieira e os seus acompanhantes se juntaram, começaram os empurrões e ameaças a João Noronha Lopes e João Diogo Manteigas.
Já fora do edifício, Luís Filipe Vieira deu declarações à imprensa nas quais disse: «Isto já vem do passado, há aqui um grupo, que tem a ver com o ‘Servir o Benfica’, onde está o Benitez e o João Manteigas. Estavam a acordar e desafiaram outros para quando eu fosse falar saírem da sala. Mas vamos falar, calma. Eles têm de ouvir… Se apuparem? Saem esses, tem de haver regras».