João Neves fala da convocatória de Tomás Araújo e fala da saída do Benfica para o PSG: «Se ficasse cá ia dar o meu máximo»

João Neves fez a habitual conferência de imprensa diária da Seleção Nacional. Portugal vai defrontar a Polónia e a Escócia nos próximos jogos da Liga das Nações 2024.

João Neves fez a habitual conferência de imprensa de Portugal e falou da convocatória de Tomás Araújo e da integração dos novos jogadores na equipa das quinas:

«Estou muito contente pela vinda dos três jogadores novos, tal como fizeram comigo, vou recebê-los da melhor forma possível. Com um grupo melhor fora das quatro linhas, é mais fácil ter resultados. Queremos ganhar para estarmos mais próximo de nos apurarmos para a fase seguinte. Infelizmente, o Gonçalo Inácio teve um pequeno percurso. O Tomás vai trabalhar da melhor maneira para aproveitar esta oportunidade. É um jogador que traz energia, traz qualidade técnica, tática e é esse tipo de jogadores que queremos».

João Neves falou ainda do processo de saída do Benfica para o PSG:

«PSG? Em relação às opiniões, cada um tem a sua e eu tenho a minha. Não sei se foi o momento certo ou não, o que está em causa é que dei o meu máximo, se ficasse cá ia dar o meu máximo. Com treinador novo, condições novas e o grupo é fantástico. Deu-me confiança para mostrar a minha qualidade e é isso que vou continuar a fazer».

O médio português falou ainda dos momentos que vive quando é chamado à Seleção A:

«Vejo sempre a convocatória porque, felizmente, a nossa Seleção tem jogadores mundialmente incríveis. Há sempre essa preocupação para ver se sou convocado. Lembro-me como se fosse ontem da minha primeira convocatória e vou fazer de tudo para continuar a ser. Titular? Compete ao mister decidir se sou eu ou outro jogador. O que me compete é dar o meu máximo, há uma competição saudável entre nós e sempre a querer o melhor para o coletivo e individual. A minha preocupação não é para ser titular, é para dar o meu melhor».

João Neves falou ainda do seu à vontade em diferentes sistemas táticos:

«Não é por ter feito uma assistência no ano passado, que fui para uma equipa melhor. Agora tenho um jogo mais rotativo, no meio. Estou numa equipa com jogadores de qualidade e o golo está sempre mais próximo de surgir. O jogo que o PSG tem feito é um jogo com o qual me identifico. E espero que vá continuando a acontecer. Sistema? Depende do jogo que vamos fazer e dos jogadores. A verdade é que tenho jogado mais vezes em linhas de quatro. Neste momento, jogo em linhas de três. São coisas que mudam e temos de nos adaptar. Não tenho preferência e tenho de dar o meu máximo e desempenhar da melhor maneira a minha função».

O médio português falou ainda da inspiração com vários jogadores do meio-campo da seleção de Portugal:

«Felizmente, são jogadores fantásticas e ainda melhor como pessoas. O Bruno Fernandes, Bernardo Silva, Vitinha, João Palhinha e olhava para eles como um patamar em que queria crescer. Aprendo com cada um de coisas diferentes e tento tirar um bocado de cada um para me tornar um jogador mais completo».

Portugal vai fazer dois jogos fora de casa neste mês de outubro para a Liga das Nações. A equipa das quinas vai defrontar a Polónia no próximo dia 12 de outubro e a Escócia no dia 15 de outubro.

Mário Cagica Oliveira
Mário Cagica Oliveirahttp://www.bolanarede.pt
O Mário é o fundador do Bola na Rede, professor universitário e comentador de Desporto na DAZN Portugal e Rádio Observador. Vive o Desporto 24/7 e tem em José Mourinho a sua referência.

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