José Mourinho fez o rescaldo do duelo entre o Chaves e o Benfica. Duelo marcou o arranque da terceira eliminatória da Taça de Portugal.
José Mourinho analisou o desfecho do Chaves x Benfica da Taça de Portugal. Encontro terminou 2-0 e permitiu aos encarnados seguir em frente na prova.
«Marcámos cedo. O mais difícil é marcar. Desagradou-me ter bola sem intenção de agredir o adversário, profundizar e acabar o jogo. Demos ao Chaves a reação. Na segunda parte melhorámos significamente, não tivemos situações de dificuldade, fomos mais objetivos e criámos alguma coisa. Estou contente com o objetivo, posicionalmente estou contente, mas com uma intensidade mais baixa que esperava. As seleções não são desculpa. Tenho de falar do Chaves e do Filipe Martins, um treinador que gosto há muito tempo. Equipa organizada, com um sistema tático difícil. Mérito aos jogadores do Chaves».
«Não gosto de falar de subconsciente. Quando o jogo se torna mais fácil temos de matar o jogo. Disse aos jogadores que estávamos a brincar com o fogo e melhoraram substancialmente. Jogámos com mais ritmo, profundizámos mais. A segunda parte foi significativamente melhor».
«Respeito pelo Benfica, pela história, pelo Chaves e pela esperança que tinham em ganhar e pela Taça. É uma competição que queremos ganhar. Vim com a equipa mais forte, o Ríos e o Nico era sobrehumano. Nas seleções ou vêm sobrecarregados ou sem trabalho. O Lukebakio estava sem gasolina nas pernas».
«João Rego? Saiu pelo amarelo. Jogo sem problemas, mas num jogador jovem há receio de que possa ser mais emocional e cometer uma falta. Quando há amarelo às vezes é um risco. Quis meter o Schjelderup para ganhar 1X1 e desequilibrar pelo corredor esquerdo. O jogador que melhor interpretou o que treinámos foi o Dahl»
«Barra pesada. Equipa difícil, muito física e muito intensa no meio-campo. Fortíssima, com gigantes na bola parada e um estádio que joga. St. James Park joga».